segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como deve ser o profissional fora do ambiente de trabalho

Participar de atividades sociais também exige uma postura adequada do profissional.

por Nelson Fukuyama


É inteligente observar que também durante o final de semana, ainda que esteja fora do ambiente de trabalho, o Profissional deve também ficar atento com a sua postura. Nenhuma organização deseja estar vinculada a alguém que possa manchar a sua reputação em qualquer sentido ainda que em momentos de lazer.

Não fica bem para um Profissional, por exemplo, se comportar de maneira inadequada durante um happyhour, especialmente se ali estiverem colegas de trabalho. Pode ser que o uso excessivo de uma bebida qualquer faça uma pessoa se extravasar suas emoções, fazendo com que ela fale mais do que devia sobre a organização, sobre seus superiores, sobre seus colegas de trabalho e também, e pior, falar sobre possíveis segredos da organização que não deveriam ser revelados a ninguém. Mais feio ainda poderá ficar a situação se começar a "dar em cima" de algum colega de trabalho. Ainda que aparentemente ninguém sabe o que pode ter acontecido depois do happyhour uma situação dessas poderá provocar comentários e fofocas no futuro.

Quem frequenta um clube também deve estar atento com o que e com quem conversa. Precisa lembrar que em um ambiente de clube há muitos daqueles que estão lá para ouvir novidades de quem tem para contar algo sobre o que rola no mundo dos negócios. Muitas organizações incentivam seus colaboradores a frequentarem clubes e associações bancando as suas participações. Entre uma bebida e outra e durante um passeio de escuna, é bom ficar esperto com as conversas bem como com o comportamento com as demais pessoas presentes.

Praticando ou assistindo a alguma atividade esportiva o Profissional deve também manter a postura adequada. Ao participar de um jogo de futebol, por exemplo, fica muito estranho ver os participantes berrando com os seus colegas de time e mais ainda quando partem para a ofensa física. Imagine como será o comportamento dessas pessoas dentro do ambiente de trabalho? Talvez também não seja bem visto um Profissional se transformar quando estiver torcendo pelo seu time de futebol preferido, brigando com as demais pessoas presentes por causa de um lance infeliz de um jogador ou de uma marcação infeliz do juiz da partida.

Ir à praia ou ao campo para participar de alguma atividade merece atenção. Há lugares em que os costumes podem ser diferentes daqueles do seu dia a dia, e, portanto, não custa nada respeitar as demais pessoas ali presentes, evitando comentários e especialmente as piadinhas sobre pessoas e costumes que possam gerar algum tipo de polêmica e incidentes.

Participar de festas familiares ou de pessoas próximas é outro assunto que merece atenção. Festas infantis geralmente costumam ser preparadas para crianças. Adultos vão para encher o espaço e nem sempre permitem um relacionamento adequado entre as pessoas. Tem gente que gosta de ir para se mostrar, como dizemos. Levam para esses momentos toda a sua pose e mania de grandeza apesar de que há também casos contrários.

Portanto, beba com moderação, ou se possível, não beba. Como diz o alerta social, se for dirigir, não beba. Se for falar, fale o extremamente necessário, especialmente se for tratar de assuntos que possam ser confidenciais para a organização para a qual trabalha. Se for participar de alguma atividade esportiva, ainda como torcedor, contenha-se. Se for participar de alguma atividade social, faça menos pose, seja mais amigável com as pessoas. Lembre-se que você é um Profissional importante para sua organização. Faça sempre o possível para deixar uma boa imagem sua e que você é um representante digno da sua organização.

Nelson Fukuyama é Editor Chefe do portal Dicas Profissionais e Diretor da Yama Educacional. Todas as suas matérias refletem as suas experiências profissionais presenciadas durante anos como consultor e executivo de empresas nacionais e multinacionais.


Fonte:http://www.dicasprofissionais.com.br/default.asp

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Trabalhador temporário e seus direitos

Com as proximidades do final do ano e o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros, diversas empresas iniciam neste período as contratações temporárias para atender a demanda do consumidor. Para o Natal de 2010, foram contratados 140 mil funcionários temporários que segundo a Assertem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário), desses 39 mil foram efetivados.

O comércio ainda é o grande impulsionador do aumento das contratações, sendo responsável por 98 mil temporários. Para este ano, a Assertem aponta que as contratações serão 5% a mais que no ano passado, continuando no comércio a maioria das vagas preenchidas pelos trabalhadores, com 70%.

Além do Natal, outras comemorações como Dia das Mães e Páscoa, oferecem oportunidades para quem procura serviços temporários. No entanto, essa categoria de emprego atende uma necessidade transitória, pois esses trabalhos “extras” possuem requisitos legais que diversos empregadores e empregados desconhecem.

Alguns contratantes tratam os trabalhadores temporários como se os mesmos tivessem fazendo “bico” e com isso, ao finalizar o trabalho, o empregado poderá ajuizar uma ação judicial porque inexiste contrato estipulado entre a empresa e o temporário para reconhecimento do vínculo empregatício e demais direitos trabalhistas a que tem direito.

O trabalho transitório tem como prazo máximo três meses, sendo assim, após o período, o empregador deve contratá-lo ou demiti-lo. Além disso, o trabalhador possui direitos legais estabelecidos na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

O colaborador transitório deve seguir jornada de 8 horas, férias proporcionais, 13º proporcional, horas-extras, seguro de acidentes de trabalho, benefícios da previdência social, FGTS e ainda receber o provento igual dos funcionários da mesma categoria.


Fonte: http://www.clubedorh.com.br