terça-feira, 26 de julho de 2011

Emprego nos bancos registra alta de 1,42%

Contratações somaram 15.798.

São Paulo - Os bancos do país contrataram 15.798 funcionários no primeiro trimestre deste ano e demitiram 8.947, o que gerou 6.851 novas vagas no setor, segundo a 9ª Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) que foi divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O saldo positivo do período representa apenas 1,30% dos 525.565 postos de trabalho criados por toda a economia brasileira nos três primeiros meses do ano, mas expansão de 1,42% em comparação ao número de vagas criadas pelo setor no mesmo período de 2010.

Ao mesmo tempo que as instituições financeiras aumentam suas contratações, o peso dos salários na folha de pagamentos dos bancos caiu. Segundo a pesquisa, realizada com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, a diferença entre a remuneração média dos admitidos (R$ 2.330,25) e dos desligados (R$ 4.086,32) no primeiro trimestre é de 42,97%, ante uma diferença de 37,57% verificada no mesmo período de 2010. "Essa grande diferença é justificada, em parte, pelo perfil de contratados dos bancos, concentrado em pessoas jovens, com menor escolaridade para trabalharem principalmente nos cargos iniciais da carreira bancária", afirma o levantamento.

Cerca de 65% das contratações no primeiro trimestre de 2011 estão concentradas na faixa salarial entre 2 e 3 salários mínimos. Nos três primeiros meses de 2010, esse grupo representava 57,05% das contratações. Essa faixa, junto com a que vai até 2 salários mínimos e a que inclui os trabalhadores de 4 a 5 salários foram as únicas que tiveram saldo positivo no período. O restante - de 3 a 4 salários mínimos (diferença negativa de 474 postos), de 5 a 7 (-295), de 7 a 10 (-266 postos), de 10 a 15 (-403 postos), de 15 a 20 (-304 postos) e de mais de 20 salários mínimos (-233 postos) - teve mais demissões do que contratações. As faixas superiores a três salários concentraram 75,44% dos desligamentos registrados no país.

De acordo com o estudo, 18,92% dos funcionários desligados de suas funções tinham até um ano de trabalho no banco, enquanto 29,38% dos demitidos no primeiro trimestre estavam no emprego há dez anos ou mais e recebiam remuneração média de R$ 5.345,81. Ainda, 42,44% dos admitidos têm até 24 anos.


Regiões - A expansão do emprego no setor bancário foi maior nas regiões Norte e Nordeste, com crescimento de, respectivamente, 4,29% e 3,40% nas admissões. Sul (1,22%), Centro-Oeste (0,99%) e Sudeste (0,99%), que concentra mais da metade dos funcionários do setor, mostraram crescimento mais modesto. A análise por regiões também revela a disparidade na remuneração dos funcionários: enquanto no Norte a remuneração média de admissão é de R$ 1.589,38, no Sudeste esse valor sobe para R$ 2.754,84 (73% superior). (AE)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Desemprego é menor, mas falta capacitação

Mercado de trabalho carente de profissionais com melhor formação atrai estrangeiros que fogem de crises econômicas para o Brasil

por Fabiana Pires, do Economia & Negócios

Apesar do desemprego mensal no Brasil ter diminuído, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a falta de profissionais capacitados ainda é uma marca do mercado de trabalho brasileiro. De acordo com o instituto, a taxa de desemprego caiu em junho para 6,2%, a menor para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em março de 2002. A população desocupada foi calculada em 1,5 milhão de pessoas, número estável em relação ao mês anterior. Do total de pessoas empregadas, no entanto, 56,8% não possui ensino médio completo, segundo dados de 2009 do instituto.

Essa, segundo o diretor de operações da empresa de recrutamento especializado Robert Half em São Paulo, Fernando Mantovani, é uma das diferenças do perfil do trabalhador do Brasil, quando comparado a profissionais de outros países. De acordo com ele, apesar de existir mão de obra muito bem qualificada no País, a demanda por esses profissionais, atualmente, é muito maior do que a oferta. "A educação pública é muito mais sólida no exterior do que aqui. Se formos pensar na base da formação do indivíduo, a proporção de profissionais que tiveram um bom nível de estudo é muito menor no Brasil, o que é natural em um país com um déficit educacional como o nosso".

De acordo com Mantovani, o momento de crescimento econômico que o Brasil vive hoje tem atraído muitas empresas para o País, o que tem aquecido o mercado de trabalho. "Muitas companhias enxergam aqui uma oportunidade para compensar o resultado negativo na América do Norte. Na América do Sul, o Brasil é o país que mais chama a atenção." Essa expansão no número de empregos associada a uma carência de profissionais gera o que tem sido chamado de "apagão da mão de obra". Isso ocorre quando um país apresenta um elevado crescimento econômico, mas não tem como manter esse crescimento devido à falta de profissionais capacitados para sustentá-lo.

Estrangeiros

É consenso entre analistas que a única maneira para evitar a falta de trabalhadores qualificados é ampliar os investimentos em educação e cursos técnicos para capacitar mais pessoas. O governo, contudo, tem optado por remediar momentaneamente a situação, facilitando a entrada de mão de obra estrangeira no país. "Com as crises na Europa e nos EUA, muitos estrangeiros têm vindo ao Brasil procurar emprego", afirma Mantovani. A prática tem sido observada em vários setores do País, como o de óleo e gás do Rio de Janeiro.

Segundo dados do Ministério do Trabalho, no primeiro semestre de 2011, foram concedidas 26.545 autorizações de trabalho para estrangeiros no Brasil, um aumento de 19,4% em relação aos seis primeiros meses de 2010. Do número registrado neste ano, 14.047 estrangeiros tem o Ensino Superior Completo ou Habilitação Legal Equivalente. Em seguida, estão os com Ensino Médio Completo ou técnico profissional, com 8.439 autorizações. Os estrangeiros que possuem pós-graduação, mestrado e doutorado somaram juntos 997 autorizações. Os que possuem segundo grau incompleto somam 536 dos vistos e os que possuem ensino superior incompleto somam 152.

Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o crescimento na entrada de estrangeiros no País está associado à expansão da economia. "Nos últimos anos, o Brasil cresceu muito. Com este desenvolvimento, cresce o investimento, cresce a demanda por mão de obra interna e também cresce a demanda por mão de obra externa". Além disso, o ministro destaca que existem realidades diferentes em relação à mão de obra estrangeira que entra no País e a de outros países. "No Brasil, estamos em um processo de crescimento e temos que fazer com que o mercado de trabalho continue sendo aquecido para os brasileiros. É diferente de um país já desenvolvido, que não tem mais mão de obra e precisa de trabalhadores para ocupar cargos mais subalternos, que não concorrem com seu mercado interno. Acabam tendo um volume maior por conta disso".

Já as autorizações permanentes totalizaram 1.861, 30,3% mais na comparação com o mesmo período de 2010. Desse total, 762 vistos foram concedidos para administradores, diretores e executivos com poderes de gestão. "O número de administradores e gestores aumentou bem. Significa dizer que é muito capital entrando, trazendo sócios e diretores para ficarem no Brasil. Se ele vem trabalhar no Brasil, é porque a empresa matriz está querendo ampliar seus negócios por aqui. É sinal que estão realmente interessados nos investimentos", explicou o ministro.

Desemprego no Brasil e no Mundo

No ranking elaborado pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês), que classifica 200 nações por seu nível de desemprego, o Brasil ocupa a 71a posição, com o índice calculado em 2010, de 7%. Na lista, o País fica à frente de países como Alemanha, Inglaterra, França, e Estados Unidos. Com mais pessoas empregadas em junho - e ainda com o aumento do desemprego na Europa por conta da crise -a colocação do Brasil deve melhorar ainda mais.

Na comparação com os vizinhos sul-americanos, o Brasil é o quinto com o menor índice de desemprego de todas as 12 nações do continente. De acordo com os dados de 2010, o Equador ocupa a 46ª posição da lista e é o primeiro entre os países "hermanos". O Paraguai fica com o segundo lugar, sendo o 58º do ranking.

Fonte: http://migre.me/5j7yw

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Oito em cada dez profissionais têm oferta de emprego

Pesquisa de consultoria revela que apenas 25% dos que receberam proposta para mudar de trabalho aceitaram

Érica Fraga, por Folha de São Paulo

Oito em cada dez profissionais com salário de R$ 6.000 a R$ 15 mil receberam proposta para mudar de emprego nos últimos 12 meses.

O número foi revelado por pesquisa feita pela Asap, consultoria de recrutamento de executivos, para a Folha. A empresa ouviu 1.934 profissionais. Não foram considerados convites que os entrevistados possam ter recebido por meio da própria Asap.

Apesar do alto número de propostas, apenas 24,5% dos profissionais convidados para trabalhar em outra empresa aceitaram a oferta.

"Achei que esse número seria maior. Mas ele reflete a política agressiva das empresas para segurar seus funcionários", diz Carlos Eduardo Ribeiro Dias, sócio e presidente-executivo da Asap.

Para "reter talentos" "expressão que virou moda", as empresas têm adotado políticas mais estruturadas e agressivas de remuneração, entre outras medidas.

Quase quatro em cada dez entrevistados dizem ter recebido aumento salarial superior a 30% nos últimos três anos, independentemente de terem trocado de emprego. No período, a inflação acumulada foi de 17%.

"Tanto as equipes diretas de RH como outras áreas das empresas estão sendo bombardeadas pelo aquecimento inédito do mercado de trabalho", diz Martinho Bartmeyer, diretor de Remuneração, Organização e Relações
Sindicais do departamento de Recursos Humanos da TAM.

A história de Bartmeyer "a exemplo de outros executivos de RH" reflete o mercado aquecido. Ele trocou a Votorantim pela empresa aérea há um ano e quatro meses.

Surpresa

A abundância de oportunidades surpreende alguns profissionais. Foi o que ocorreu com a relações-públicas Inês Hotte.

Depois de trabalhar por três anos em uma empresa, ela foi convidada para participar de processos de seleção de duas companhias.

"Fiquei muito surpresa, até pela minha idade. Tenho 47 anos. Nunca esperamos que algo assim possa acontecer com a gente", diz.

Inês foi abordada pelo McDonald's por meio da rede de relações profissionais LinkedIn e, ao mesmo tempo, indicada por uma amiga para uma vaga na Burson-Marsteller, empresa da área de comunicação corporativa.

Aceitou a oferta da Burson e passou a ganhar o dobro (incluindo benefícios).

A maioria dos entrevistados pela Asap que rejeitaram proposta de novo emprego citou "salário abaixo da expectativa" para a recusa.

Mas, segundo especialistas, boa remuneração nem sempre é o que mais pesa.
A pesquisa revela que a chance de "crescimento e promoção" contou mais para quem trocou de emprego.

De acordo com Ruy Shiozawa, presidente do Instituto Great Place to Work, os esforços das empresas para reter mão de obra se traduzem em melhores políticas de RH.

Como reflexo disso, o ranking "Melhores empresas para trabalhar" de 2011 feito pela Great Place to Work revelará melhora substancial na nota média (que combina a avaliação dos funcionários com a do instituto) recebida pelas companhias, diz ele.

Fonte: http://migre.me/5i6KB

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Faltam engenheiros no Brasil: déficit chega a mais de 75 mil profissionais

A carência destes profissionais no mercado é agravada pelo aprendizado oferecido na educação de base, a evasão nas faculdades e o crescimento econômico do país.

por Ecaderno.com

Faltam engenheiros no Brasil. A oferta de vagas não corresponde à procura dos profissionais. Este problema nacional tem explicações que vão desde o ensino de base à evasão nas faculdades. A aceleração do crescimento econômico no país também é um agravante, pois 38.124 engenheiros formados em 2010 não são o suficiente para um desenvolvimento de 7,5% registrado no mesmo ano. Segundo dados da Confederação Nacional de Indústria (CNI), se o país cresce 6% ano ele necessita de mais de 60 mil profissionais, desta forma o país precisaria ultrapassar o número de 75 mil engenheiros.

Falta de incentivo no Ensino Fundamental para o aprendizado em exatas

O diretor da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), professor Hélio Antônio da Silva, ressalta que o problema enfrentado atualmente com a falta de engenheiros tem sua origem no ensino de base. “A deficiência de nossos alunos começam nos ensinos fundamental e médio, que são voltados mais para humanidades do que para a ciência exatas. Isso prejudica a assimilação de conhecimentos em engenharia, que é fundamentada na química, na física e na matemática.”

O presidente do sindicato dos engenheiros de Juiz de Fora, João Vieira de Queiroz Neto, também acredita na necessidade de resgatar no ensino fundamental a aptidão para conhecimento em exatas. “É necessário fazer trabalhos e projetos com as crianças para que elas gostem de física e matemática. As Olimpíadas de Matemática é um exemplo de método de incentivo ao aprendizado.”

Evasão nas faculdades de engenharia

Segundo Hélio, o sistema privado e público, oferece em torno de 302 mil vagas em cursos de engenharia. Contudo, somente 120 mil são ocupadas. Ele ressalta que no Brasil existe mais de 2.300 cursos na área, não sendo problema a falta de faculdades, mas sim conseguir melhorar o ensino e aumentar a retenção na graduação. Hélio nos informa que na Faculdade de Engenharia da UFJF 33% dos alunos desistem dos cursos. E no Brasil a evasão chega próximo dos 54%.
Além do motivo destacado pelo presidente do sindicato de engenheiros, há também a desistência por falta de afinidade com o curso escolhido. Fabiano Macedo está cursando o 5º período de Engenharia de Telecomunicações e irá trocar de faculdade, pretende cursar agora Design de Interiores.

Fabiano sentiu a necessidade de trabalhar com recursos que possibilitam o exercício da criatividade e da imaginação, sendo que no curso de engenharia o conhecimento se baseia no estudo de ciências exatas. Ele enfatiza que a crescente demanda por engenheiros não afeta sua decisão. “Uma vez que para mim é imprescindível que eu me sinta em perfeita harmonia com o que faço, a busca por auto-realização deve ser primordial, para que o resultado daquilo que me proponho a fazer seja satisfatório.”

Crescimento econômico

A engenharia é uma profissão dependente de política econômica, afirma Hélio. Se o país cresce, precisa de mais profissionais da área. O diretor nos lembra que dos anos 80 a 90, o Brasil cresceu em média 1,5%, de 90 a 2000 o registro foi de 2,5%. Já do ano de 2000 em diante a média passou para 4,5%.

O estudante de Engenharia Civil, Arthur Ferreira de Paiva, está no 9º período e durante a faculdade decidiu adiantar o curso para se formar o quanto antes. “Vendo todos os dias notícias sobre o crescimento da engenharia, da necessidade de mão de obra pelo Brasil a fora, percebi que quanto mais tempo ficarmos na faculdade, estamos perdendo tempo e deixando de ganhar dinheiro.”

Arthur acredita que um dos motivos para o aumento da procura por profissionais formados em engenharia se deve ao grande número de obras que estão sendo feitas para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. “Fora as obras do governo visando o nosso desenvolvimento econômico, sendo que o número de engenheiros não cresce na mesma proporção, gerando essa ‘escassez’ de mão de obra.”

Petrobrás afirma que falta de engenheiros prejudica avanço da empresa

Em palestra no Rio de Janeiro, no final do mês de junho, no evento sobre a competitividade do setor de óleo e gás, realizado na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o assessor da presidência da Petrobras, Sidney Granja, abordou o problema da falta de engenheiros.

De acordo com Sidney, o crescimento da exploração e produção de petróleo e derivados nos próximos quatro anos tem como barreira o déficit de engenheiros para o período de 2011-2015, momento que será necessário 200 mil profissionais. Atualmente, a Petrobrás treina 80 mil profissionais. Um número baixo perante o que será necessário para os próximos anos.

Como o problema também atinge outras empresas, algumas optaram por exportar profissionais. Segundo o Ministério do Trabalho, desde 2008 é registrado o aumento anual do número de engenheiros vindos do exterior para trabalhar no Brasil, com oportunidades no setor de petróleo.

Valorização da profissão

O presidente do sindicato dos engenheiros nos informa que uma das soluções, a curto prazo, para a falta desses profissionais é a valorização do profissional por meio do aumento salarial. “Na nossa região, por exemplo, o salário inicial para servidores públicos engenheiros está entre R$ 2 mil e R$ 2.500. No cenário nacional, a lei regulamenta o piso salarial para empresas privadas em R$ 4.650, mas há empresas que burlam o decreto.” Porém, João destaca que há regiões afastadas do sudeste em que estão em expansão e pagam salários acima da média. “No norte do Brasil há profissionais com experiência ganhando entre R$15 mil a R$ 20 mil.” O graduando em engenharia civil, Arthur Paiva, ainda acrescenta: “Em São José dos Campos, por exemplo, as empresas fazem ‘leilões’ por engenheiros, no Acre este fato também acontece, a remuneração inicial é bem elevada.”

Arthur aconselha para os engenheiros “que não tenham medo de se arriscar e sair pelo Brasil a fora. Estamos tendo uma oportunidade fantástica, que praticamente nenhuma profissão no mercado de trabalho possui. E esta fase não irá durar para sempre. Agora que é a hora de nos consolidarmos no mercado de trabalho, para ficarmos tranquilos no futuro. E temos que nos capacitar sempre, principalmente no período de graduação. Um profissional capacitado e qualificado sempre irá se destacar em relação aos demais. Devemos buscar sempre um diferencial para obtermos sucesso em nossa caminhada.”

Fonte: http://migre.me/5gcES

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Camargo Corrêa contrata XP para formador de mercado

Objetivo do acordo é fomentar a liquidez das ações ordinárias da companhia

por Marcel Salim, de Exame.com

A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) anunciou nesta segunda-feira (11) a contratação da XP Investimentos para prestação de serviços como formador de mercado. O objetivo da operação é fomentar a liquidez das ações ordinárias da companhia (CCIM3).

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que o contrato tem prazo inicial de duração de seis meses, a contar pelo dia 11 de julho de 2011. Segundo a companhia, 38.291.205 ações ordinárias de sua emissão estão em circulação no mercado.

“A contratação do formador de mercado reforça o compromisso da CCDI com os investidores e com as melhores práticas de negociação no mercado”, destaca a empresa em comunicado.

Definição

A função de formador de mercado é desempenhada por bancos e corretoras e garante a compra ou venda de ações a qualquer momento, assegurando uma das pontas do negócio.

Fonte: http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/camargo-correia-contrata-xp-para-formador-de-mercado

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Vai representar a empresa em um evento? E agora?

por ABRH-Nacional

Mais do que de imóveis, capital e ações, toda empresa é composta por pessoas. São elas que trabalham e viabilizam a capitalização do negócio através das atividades que desenvolvem enquanto parte integrante de uma organização. Também são elas, as pessoas, quem dão cara às instituições nas transações comerciais, no relacionamento com o consumidor, com a sociedade e com o mercado. Por isso, mesmo representar a empresa em eventos sociais, culturais ou esportivos atribui grandes responsabilidades a quem o faz.

Você é a “cara” da empresa neste momento e estará de alguma maneira associando o nome da empresa ao evento. Por isso, mais do que estar vestido apropriadamente para a situação, é importante saber como se comportar em cada uma delas. Neste sentido, e para que você esteja preparado para a oportunidade quando ela aparecer, reunimos algumas orientações que podem ajudar a fazer bonito (ou evitar o pior) quando a oportunidade surgir.

Evite discutir ou debater assuntos polêmicos

Você nunca sabe como será entendido discutindo sobre política e religião, por exemplo. Se a sua opinião for muito diferente das demais, radical, polêmica ou mal compreendida, a chance de causar má impressão é grande. Se nestes casos as pessoas confundirem a sua opinião com a conduta adotada, apoiada ou defendida pela empresa, as coisas ainda podem piorar.

Tenha cuidado no relacionamento com a imprensa

Se entrevistado ou procurado para um depoimento, não entre em questões sobre as quais não tem conhecimento. Ainda assim, mesmo quando dominar o assunto ou os fatos contidos no questionamento tenha cuidado. Evite usar frases longas, dificultando as duplas interpretações e a fragmentação do contexto.

Seja ético, sempre!

Com a imprensa ou qualquer outra pessoa, não comente sobre assuntos delicados ou sigilosos que possam comprometer a imagem da empresa que você representa. Informações com reserva legal ou de caráter estratégico devem sempre ser preservadas. Expor gafes da diretoria, problemas financeiros ou de gestão, por exemplo, é sempre má idéia.

Seja prudente com as despesas

Se a empresa estiver custeando suas despesas com transporte, alimentação e hospedagem, excelente. Mas isso não quer dizer que “está tudo liberado” ou que “você paga a rodada”. Haja com bom senso. Gaste o que for necessário, sem exageros. Agir com prudência é bem visto em todas as carreiras.

Cuidado com os excessos

Mesmo arcando com as despesas, não perca o bom senso de vista. Não abuse na comida ou na bebida. Já ouviu dizer que “quando a bebida entra a verdade sai”? Pois bem. Não importa o quão correta, transparente e idônea seja a empresa em que você trabalha, algumas questões (principalmente legais, financeiras e estratégicas) devem sempre ser preservadas.

Cuidado com os “agrados”

Seja cauteloso com ofertas que dêem a entender ou induzam a futuras obrigações de favores ou outros objetivos não adequados à relação ético/profissional. Para o bem da empresa (e do seu emprego) sempre relate este tipo de situação ao seu superior.

Fonte : http://abrhnacional.org/

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Conselho do Carrefour aprova fusão com Pão de Açúcar

A fusão criaria a maior empresa de varejo do Brasil e tem gerado hostilidade com o grupo Casino, que divide o controle do Pão de Açúcar com Abilio Diniz

Danielle Chaves, da Agência Estado

O conselho do Carrefour aprovou um plano controverso proposto pela empresa de investimento brasileira Gama para combinar os ativos do grupo varejista francês com os do Grupo Pão de Açúcar (Companhia Brasileira de Distribuição, ou CBD). A fusão criaria a maior empresa de varejo do Brasil e tem gerado hostilidade com o também francês Casino, que divide o controle do Pão de Açúcar com a família Diniz.

"O conselho de diretores considerou que essa proposta criará valor para o Carrefour e o CBD, bem como para seus acionistas, e acredita, nessas condições, que os méritos do projeto vão favorecer um consenso", informou o Carrefour, em um comunicado.

Na semana passada, o banco de investimento brasileiro BTG Pactual, controlador da Gama, divulgou uma proposta pra fundir o Pão de Açúcar com as operações brasileiras do Carrefour. No entanto, o Casino estava se preparando para assumir o controle da varejista brasileira em 2012, com base em um acordo de acionistas anterior, e classificou o plano da Gama de hostil e ilegal.

Sinergias

O Carrefour informou que seu conselho diretor considerou que o plano está totalmente em linha com a estratégia da companhia de fortalecer sua presença em seus principais mercados de crescimento e criará valor para o grupo. Sinergias anuais estão sendo calculadas entre 600 bilhões de euros e 800 bilhões de euros, segundo o Carrefour.

Se a transação for concluída, o Carrefour aumentará significativamente sua exposição a mercados em crescimento, que corresponderão a mais de 40% de suas vendas consolidadas em 2013, disse a companhia.

"A entidade resultante da fusão se beneficiaria do conhecimento do Carrefour e do CBD sobre o formato de hipermercados, da posição forte do CBD no segmento de supermercados e da liderança do Carrefour em 'Cash & Carry'. A companhia também seria um líder no mercado de rápido crescimento para aparelhos domésticos por meio das marcas Ponto Frio e Casas Bahia", acrescentou o Carrefour.

A decisão do conselho do Carrefour é condicionada à aprovação do Pão de Açúcar à proposta da Gama e à aprovação do conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As informações são da Dow Jones.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/conselho-do-carrefour-aprova-fusao-com-pao-de-acucar