sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dicas para trainees controlarem a ansiedade

Ser aceito como trainee em uma grande empresa é um passaporte para uma carreira promissora. Mas garantir um lugar nestes cobiçados programas não é tarefa simples. Em geral, é preciso passar por muitas etapas de seleção, concorrendo com centenas de candidatos talentosos e muito bem preparados. Como controlar a ansiedade durante estes longos e disputados processos?
A EXAME.com entrevistou especialistas em seleções de trainees para dar dicas de como se prepara para esta maratona.
Confira:

Verifique o calendário

Renata Schmidt é diretora do Foco Talentos e trabalha com processos de seleção há mais de 12 anos. Para ela, é fundamental que o candidato entenda a razão dos processos serem longos. “Normalmente há muitos inscritos e as etapas são necessárias para filtrar o melhor concorrente”, explica.
Segundo ela, o candidato precisa saber se realmente está disposto a passar por tudo para depois se inscrever. Antes de tomar a decisão, é importante pesquisar sobre a empresa e entender qual é o cronograma do processo “O candidato precisa ter controle emocional e foco. A empresa não vai encurtar o processo só porque você está ansioso e quer saber o resultado”, completa.

Seja você mesmo


Ficar excessivamente nervoso pode atrapalhar o desempenho do candidato que chegar às etapas finais. Lembre-se de que, se você realmente tem o perfil da vaga desejada e se identificam com a empresa, suas chances de avançar são grandes. Apresente-se ao avaliador da maneira como realmente é
“Antes de ingressar no processo de seleção, saiba quais são os valores da empresa e se eles são compatíveis com os seus. Para se conhecer bem, é preciso fazer uma boa auto-análise antes.”, explica a diretora da Human Capital Consultores Associados, Marisa Urban. “O mais importante é não procurar receitas na internet para conseguir entrar na empresa. O importante é ser você mesmo”, ela acrescenta.

Transforme a ansiedade em produtividade

Para a gerente da Page Talent, Manoela Costa a ansiedade deve ser canalizada para se preparar de todas as maneiras. O candidato pode se organizar colocando no papel os pontos que precisa melhorar e listar as possíveis perguntas para antecipar a etapa da entrevista, por exemplo.
A especialista recomenda que o candidato não se limite a buscar informações somente na internet. É bom tentar conversar com pessoas que trabalharam na empresa e pessoas que já passaram pelo mesmo processo. “Use essa ansiedade ao seu favor, em vez de ligar de cinco em cinco minutos para saber do processo”, acrescenta.

Prepare-se para os imprevistos

Outra postura que deve ser adotada por candidatos de qualquer processo de seleção é se antecipar para evitar desgaste emocional com imprevistos.
“Já me deparei com um candidato que tinha uma planilha de Excel com todos os processos de que estava participando e com as datas de cada compromisso”, diz Schmidt. Isso pode ser útil para quem participa de cinco ou seis processos no mesmo período.
Outra maneira de se preparar é ir até o local do processo, caso você não conheça. As especialistas recomendam conhecer o caminho, calcular quanto tempo leva para chegar. “E se tiver apresentações de cases durante a seleção o ideal é planejar, ensaiar para executar a apresentação com sobra de tempo”, ressalta Urban.

Fonte:http://info.abril.com.br/

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Conheça-se antes de trabalhar na empresa perfeita

Antes de trabalhar na empresa perfeita é preciso identificar-se como profissional, explica Marcos Morita em seu artigo “o profissional certo na empresa certa”. Descubra agora em qual característica você se encaixa:

Empreendedor: personalidade forte e centralizadora atua com base na intuição e experiência acumulada. Sente-se motivado com novos projetos, investindo energia para que possam ser concluídos. Não obstante, desafiam e questionam as regras e os procedimentos, caso sinta que possam atrapalhar a consecução de seus objetivos.

Carreirista: ambicioso, analisa suas ações com base nas repercussões que possam ter em sua carreira. Gosta do jogo de poder e política existente nas empresas. Em geral articula-se muito bem entre as pessoas e departamentos. Estratégico, visualiza seu progresso com base em cargos e aumento de poder, estipulando metas e objetivos para seu cumprimento.

Autônomo: trabalha muito bem sozinho, solicitando pouca orientação sobre como fazer as atividades. Tem por hábito entregá-las dentro do prazo solicitado, seguindo um padrão de qualidade. Perfeccionista, gosta de fazer as coisas do seu modo, não aceitando muito bem as críticas. Pode se sentir desconfortável quando exposto ao grupo.

Processual: metódico e organizado, prefere seguir regras, convenções e procedimentos na realização de suas tarefas. Costuma ser um especialista competente em sua área de atuação, fruto de sua dedicação e estudo sobre o tema. Sente-se pouco a vontade em ambientes incertos ou em constante modificação.



Fonte: RH Central

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Como trabalhar de maneira eficiente

Trabalhando de maneira eficiente


O maior desafio de qualquer profissional é conseguir cumprir com todas as metas dentro da empresa e ainda assim ter uma vida social digna. Mesmo fora do trabalho, muitos não conseguem parar de pensar nas tarefas que estão pendentes na empresa. Confira dicas que te ajudarão a trabalhar de maneira eficiente e ganhar ainda mais tempo:

1. Divida as tarefas em várias partes e designe um tempo para cumprir cada uma delas.

2. Procure manter sua mente concentrada em terminar cada um dos passos no horário definido, sem se distrair com outras coisas ao seu redor. Muitas vezes é preciso deixar de fazer as coisas de maneira perfeita e aprender a tomar decisões rapidamente.

3. Outro fator que pode atrapalhar bastante na concentração são os aparelhos eletrônicos. Geralmente o celular, o laptop, o tablet e o telefone são ferramentas importantes para um profissional, porém há momentos em que os mesmos devem ser colocados de lado para não tirarem as pessoas do foco. A tecnologia foi criada para auxiliar na aproximação dos indivíduos com o resto do mundo, no entanto pode ser uma grande armadilha para a agenda de trabalho.

4. O importante é estar concentrado nas primeiras horas do dia e manter a cabeça concentrada para terminar as tarefas mais importantes. Mesmo que o dia seja corrido durante a parte da manhã, você sabe que voltando do almoço terá um período de descanso antes de concluir as outras pendências que não são tão urgentes.

Fonte: Universia

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Como cuidar da sua imagem no ambiente de trabalho

Ter uma cara bonita e um belo traje não são os aspectos mais importantes na hora de conseguir uma vaga de emprego em muitas das empresas. Apesar de estas características fazerem a diferença na hora de escolher entre um candidato ou outro, muitas companhias procuram selecionar seus funcionários pelas qualidades internas. Por isso, confira dicas de como cuidar da sua imagem dentro da empresa:

1. Invista em sua imagem pessoal: Pesquisas afirmam que 55% do impacto visual causado por você vêm de sua aparência e maneira de vestir;
2. Mostre que você é importante para a empresa: Deixe claro, principalmente para o seu chefe, que você é a pessoa ideal para ocupar seu cargo;
3. Seja otimista: Nenhuma empresa aposta em funcionários com comportamentos negativos. O melhor a fazer é estar sempre alegre e de bom humor;
4. Explore seus talentos ocultos: Aproveite uma situação de crise dentro da empresa para oferecer todo seu talento e ajudar seu chefe;
5. Fortaleça a relação com seu chefe: Além de cumprir com as tarefas de rotina, procure dar novas idéias e apoiar seu chefe em novos projetos;
6. Cuide das suas relações de amizade dentro da empresa: Procure conversar inclusive com pessoas das outras áreas e fique conhecido dentro da companhia;
7. Se você está procurando emprego, procure cuidar bem da sua imagem: O sucesso e o êxito dependem da maneira pela qual as pessoas te vêem;
8. Ninguém compra um produto com uma embalagem de baixa qualidade: Procure cuidar da sua imagem exterior, pois ela é muitas vezes seu cartão de visitas;
9. Leve o trabalho a sério: Cuide de suas qualidades e saiba vendê-las na hora de correr atrás de um cargo executivo;
10. Cuide de seu currículo: Ele é um importante instrumento na hora de procurar emprego e proporcionar suas qualidades dentro das empresas, especialmente agora que a maioria das instituições usa os currículos online para fazer uma pré-seleção de candidatos;
11. Mostre segurança: Na hora de procurar emprego tenha em mente todos os seus resultados e qualidades e prepare um discurso para convencer o recrutador de que você é o melhor para aquele posto.

Fonte:(http://www.clubedorh.com.br/como-cuidar-da-sua-imagem-no-ambiente-de-trabalho/ )

terça-feira, 9 de agosto de 2011

7 dicas para ter bom humor em apresentações

Quer se dar bem em uma apresentação no trabalho? Fique atento às comédias de stand up

Essas apresentações trazem uma valiosa lição para quem, rotineiramente, precisa encarar uma plateia no ambiente corporativo: o humor é uma excelente estratégia para cativar o público – mesmo em períodos de duradouros “monólogos”.

“Nosso pensamento trabalha em uma velocidade quatro vezes mais rápida do que as palavras”, afirma Reinaldo Polito, especialista em oratória e professor da Universidade de São Paulo. “Em média, uma pessoa perde o foco da atenção a cada seis minutos”.
Nesse intervalo de tempo, você precisa trazê-lo de volta à realidade da palestra. É aí que o humor pode entrar em cena. Evidentemente que, se a apresentação tiver uma hora, você não irá contar 10 piadas apenas para seguir o ritmo da desatenção da platéia.
Na medida certa, o bom humor pode liberar a resistência dos ouvintes e torná-los mais receptivos aos seus argumentos. Além disso, em alguns contextos, como em uma reunião com a diretoria da empresa, ao se materializar em observações sutis e levemente irônicas a presença de espírito pode ser uma demonstração da sua própria inteligência e um elogio à inteligência da platéia, segundo o especialista.
Mas essa estratégia requer limites também. Confira as dicas de Reinaldo Polito para usar o bom humor na medida certa durante as apresentações no trabalho:

1. Não aposte tudo no início
Sob a justificativa de “quebrar o gelo”, há quem logo nos primeiros segundos da apresentação esboce alguma piada clássica. Se você é adepto dessa prática, sinal vermelho. Essa estratégia pode levar a um cenário de auto sabotagem perversa.
No início da apresentação, os níveis de adrenalina tendem a estar mais altos e a insegurança ficar latente. Por conta disso, se a reação da platéia à brincadeira for frustrante logo de cara, todas as suas estratégias para cativá-la podem ficar comprometidas.
“Se a piada não tiver graça, você ficará desestabilizado”, diz Polito. Prefira deixar as piadas mais clássicas para o meio da apresentação, quando sua segurança já estiver consolidada.

2. Use o contexto
Por conta desse fator, o especialista aconselha que o ideal é deixar as piadas prontas de lado e recorrer a fatos engraçados do contexto da apresentação.
Recentemente, Polito aproveitou um fato anterior à palestra para pincelar com bom humor sua apresentação. “Contei para a platéia que minha esposa não tinha acreditado que eu daria duas palestras naquele dia e pedi para que eles me deixassemeu tirar uma foto do auditório para provar para ela”, diz.
“Eram cerca de 800 pessoas e eu pedi para que eles se ajuntassem porque todos não estavam cabendo na foto”. No segundo seguinte, todos estavam às gargalhadas.
Se as 800 pessoas presentes não tivessem rido, Polito seguiria a palestra sem culpas já que, ao contrário de piadas que miram e até exigem risadas, comentários ou brincadeiras relacionadas ao contexto da apresentação devem ser feitas sem esse tipo de obrigação.

3. Atenção para a fronteira com o vulgar
Cuidado para não se empolgar além da conta e fazer da sua apresentação uma verdadeira apresentação de stand up. Mas os exageros com os comentários engraçados não são apenas quantitativos.
Dependendo das circunstâncias, afirma o especialista, isso pode colocar sua reputação em xeque. Então, desacelere. Por mais divertidas e cativantes que sejam as investidas em comentários próximos a esse limite, o ideal é manter uma distância que mantenha sua imagem profissional em segurança.

4. Leve em conta a cultura do público
Não dá também para fazer uma apresentação sem analisar, em minúcias, as características da platéia. A piada pode até fazer sucesso na mesa de bar, mas nem sempre (ou quase nunca) terá a mesma acolhida com o conselho de administração da sua empresa, por exemplo.
Mais: diferenças geográficas e culturais também pesam como termômetro para o humor. Em março deste ano, o presidente mundial do Burger King, o brasileiro Bernardo Hees, foi ‘vaiado’ pelas mulheres britânicas exatamente por escorregar neste ponto.
Em uma palestra na Universidade de Chicago (EUA), ele comentou que as britânicas não eram tão atraentes. A mídia do Reino Unido repercutiu o comentário.
Horas depois, o departamento de causas femininas do centro acadêmico da Universidade de Warwick publicou a seguinte nota: “Se ele enxerga as mulheres como uma distração em potencial na academia, como ele as vê no ambiente de trabalho?”

5. Seja claro nas expressões
Após terminar um comentário engraçado, não é necessário se justificar com a clássica frase: “Foi brincadeira” ou a variante “brincadeirinha”. De acordo com o especialista, o caminho é aguçar o teor das suas expressões corporais para deixar claro de que se trata de uma brincadeira.
“Tem que fazer uma careta, afinar a voz ou mostrar um gesto mais espetacular”, explica Polito.
A audiência precisa ter certeza de que você não está falando sério. Segundo o especialista, o ideal é intensificar isso quanto menor o nível de instrução da platéia. Aqui, o mestre do humor Charlie Chaplin e sua maneira caricata de provocar risos pode ser uma boa inspiração - mas com limites, claro.
Agora, se um oponente (daqueles que curtem puxar o tapete e colocar você em uma fria) estiver na platéia, hiperbolize essa postura. Você não pode dar brechas para que ele solte o verbo contra você apenas porque fingiu não entender que era apenas uma estratégia de presença de espírito.

6 Treine, treine e treine
“Piada tem que ser contextualizada. Ela tem que ter timing”, diz Polito. E, por isso, não cabe abrir a apresentação no trabalho sem treinar antes cada detalhe do seu discurso – inclusive os espirituosos.
O especialista explica que vale testar as piadas ou comentários engraçados com outras pessoas antes da apresentação. Se não der certo com elas (se elas não acharem graça), lime esse ponto do seu discurso.

7. Não banque o comediante
Agora, se na vida real (longe dos holofotes das apresentações corporativas) você é pouco espirituoso, não vale mudar água para o vinho apenas porque está no centro das atenções. Você precisa ser autêntico e natural durante cada segundo do seu discurso.
De acordo com o especialista, apesar de ser uma ferramenta, o humor durante as apresentações não é um mandamento. E se usado de maneira hiperbólica, pode até virar um deslize épico.
“Não é uma obrigação. Cada um tem que usar o que tem de melhor”, diz Polito.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/carreira/7-dicas-para-ter-bom-humor-em-apresentacoes-02082011-31.shl

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Como tratar os erros cometidos no trabalho

No ambiente de trabalho omitir erros é uma maneira de acabar com a sua credibilidade

São Paulo – Errar é humano. É a frase clichê de consolo quando uma pessoa falha. Mas o que é realmente recomendável fazer quando você se encontra em tal situação no ambiente de trabalho? E há uma melhor maneira de contar?

Para Edward Yang, professor do Master em Liderança e Gestão de Pessoas do MBA da FGV-SP, é importante que o profissional caracterize o erro. O que pode ser considerado uma falha e o que foi uma tentativa fracassada?

Quando você se encontra em uma posição em que os protocolos não são tão rígidos, em que seu trabalho não está ligado a produtividade e sim a um processo de criação, por exemplo, o erro foi uma tentativa. Foi uma forma de aprendizado.

Quando o erro é cometido por alguma desatenção e não por falta de treinamento ou instrução, aí cabe você se responsabilizar pelo seu ato.

Se você trabalha em determinadas condições, regras e metas, o erro gera uma consequência altíssima. Esse erro pode envolver desde risco de vida a risco negócio. Aí é uma situação em que as empresas determinam como erros graves e leva a demissão.

De acordo com os especialistas, a compreensão sobre o erro leva a uma solução mais rápida e sensata.

O que fazer?

Contar. Omitir jamais. Nunca relativize o problema, como se a falha não fosse acarretar em nenhuma consequência. Se você tiver consciência de como remediar o erro, corra atrás e resolva.

Independente se alguém sabe do que aconteceu ou não, a regra número um é contar. Expor o que aconteceu para os colegas e para empresa, demonstra maturidade. A experiência nos mostra que uma falha cria uma sucessão de erros, e que uma pessoa nunca comete um erro sozinha.

Quando você assume uma tarefa, um projeto, você também já está assumindo as consequências, então você tem que honrar e ter postura.

Como contar?


Observe a política da companhia em casos de falhas. Quando a empresa e os chefes têm uma linha rígida e uma cultura mais conservadora, o risco da punição aumenta.

Por isso, Janaína Ferreira Alves, coordenadora acadêmica da pós-graduação do Ibmec – Rio de Janeiro e especialista em Gestão de Carreiras e de Pessoas, recomenda que o profissional fale primeiro com um ou dois colegas de trabalho confiáveis e que também sejam mais experientes. Essa atitude ajudará o profissional a planejar os próximos passos.

Assumir o erro é uma forma de estabelecer confiança com os colegas de trabalho e com a empresa. A sua credibilidade vai por água a baixo quando o erro é omitido e depois ele vem à tona. E, pior, nesses casos, a demissão por justa causa pode se tornar mais palpável – dependendo do grau da falha.

Conte de forma clara e objetiva e não se prenda às justificativas. É importante explicar o contexto em que gerou o erro. Mas mais importante do que isso: indique opções de solução. “Jamais vá sem ter uma solução. E se a solução depende de outras pessoas, avise previamente”, ensina Yang.

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/carreira/como-tratar-os-erros-cometidos-no-trabalho-28072011-41.shl

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sebrae irá capacitar artesãos com foco em 2014

As 12 cidades-sede terão, ainda, showrooms.

Brasília - Os artesãos brasileiros também vão abocanhar uma parcela dos R$ 180 bilhões que devem ser injetados na economia brasileira com a Copa do Mundo de 2014. Com o objetivo de preparar esses profissionais para as demandas extras que os turistas vão gerar durante o evento esportivo, o Sebrae vai investir em capacitação e na criação de espaços exclusivos para a venda de produtos durante os dias da competição. Em cada uma das 12 cidades-sede, haverá um showroom em um local estratégico, próximo aos principais pontos turísticos.

As unidades estaduais da instituição têm até o fim de setembro para enviar ao Sebrae Nacional as propostas de produtos que devem ser trabalhados e os locais de instalação do showroom. Se aprovadas, as propostas receberão até 50% dos valores necessários para custear a implantação dos espaços de exibição. A ideia é construir locais sofisticados que entrem no circuito de visitações dos turistas.

"O desafio é reposicionar o artesanato e dar uma representação da cultura brasileira em todos os estados. A ideia é que a atividade deixe de ser vista como uma ocupação para quem tem baixa escolaridade e não encontra oportunidade no mercado", afirma o gerente de Atendimento Coletivo - Comércio do Sebrae, Juarez de Paula.

Após aprovadas as propostas, os estados terão de selecionar, trabalhar a imagem e desenvolver os produtos para que tenham características locais, além de criar coleções com um design adequado. O objetivo é que as peças tenham alto valor agregado - estético, cultural e mercadológico - como peças de decoração, por exemplo.

"Queremos ofertar produtos com identidade regional, com aspectos da cidade-sede e de sua região. A meta é utilizar a matéria-prima que se encontra em abundância em cada município e desenvolver projetos com alto valor agregado, e não apenas souvenirs", afirma o responsável pelo projeto de artesanato no Sebrae Nacional, Maurício Tedeschi. A matéria-prima utilizada vai de capim-dourado a fibras naturais, lã, cerâmica, entre outros.


Critérios - A escolha dos artesãos e dos produtos que serão trabalhados será feita por cada unidade estadual entre os profissionais da cidade. A seleção também será feita entre os vencedores da 3ª edição do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, premiação que ocorre de três em três anos com o intuito de selecionar artesãos que oferecem produtos diferenciados e um avançado sistema de gestão do negócio. As inscrições devem ser abertas até o início de 2012, e a premiação será no fim do mesmo ano.

O artesanato é uma das áreas que fazem parte do setor conhecido como produção associada ao turismo. Pesquisa encomendada pelo Sebrae à Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que a Copa 2014 deve gerar 117 oportunidades de negócios para micro e pequenas empresas que trabalham com artesanato, atividades artísticas, economia criativa, manifestações culturas, entre outras atividades.

Desde julho deste ano, o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, está participando de uma série de encontros de negócios para divulgar o estudo para empresários das 12 cidades-sede. O evento já foi realizado no Rio de Janeiro, Brasília, Cuiabá, Natal e Recife. Nas próximas semanas, será a vez de Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Manaus e São Paulo. Ao todo, a instituição está investindo R$ 80 milhões no programa. (ASN)


Fonte: Diário do comércio