quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Distrito Industrial para fornecedores da Helibras

O distrito, que já está sendo chamado de vila industrial, será dividido em 40 lotes.

de Luciane Barbosa, Diário do Comércio

A Prefeitura de Itajubá, no Sul de Minas, está implantando um distrito industrial (DI) com o objetivo abrigar as empresas que deverão se instalar no município atraídas pela ampliação da fábrica da Helicópteros Brasil S/A (Helibras). A intenção da administração local é possibilitar a criação de um cinturão de fornecedoras para o fabricante europeu de aeronaves.

A informação é da secretária de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio de Itajubá, Leandra Machado. Segundo ela, o DI, que está sendo chamado de vila industrial, será dividido em 40 lotes. "O objetivo é preencher todos eles como futuros fornecedores da Helibras", afirmou.

De acordo com Leandra Machado, o município já concluiu a negociação com uma empresa da área de tecnologia que será instalada em área próxima à da Helibras. "O valor inicial do investimento será de R$ 5 milhões", disse. Além disso, uma empresa de logística, conforme a secretária, também está negociando com a fabricante de helicópteros e com a prefeitura sua vinda para Itajubá.

A terraplenagem da área que abrigará a extensão da fábrica da Helibras já foi concluída e já foram iniciadas as obras de fundação do novo complexo que adicionará 11 mil metros quadrados à planta atual da unidade, cuja estrutura é de 14 mil metros quadrados. Para a ampliação, conforme informações da empresa, serão investidos R$ 420 milhões. "As obras estão evoluindo muito rapidamente. Está tudo dentro do cronograma", afirmou a secretária. A construção da nova fábrica da Helibras deve ser concluída até o final de 2012.

O projeto do fabricante europeu de aeronaves está sendo implementado para o atendimento de dois contratos com as Forças Armadas brasileiras, um de R$ 375,8 milhões - destinado à modernização de 34 aeronaves -, e outro de 1,8 bilhão de euros.

O segundo acordo resultou de convênio entre os governos do Brasil e da França para o fornecimento de 50 aeronaves para o Ministério da Defesa. A primeira parcela, no valor de R$ 250 milhões, já foi liberada pelo governo federal.


Expansão - Em 2009, a Helibras registrou faturamento recorde. O resultado atingiu R$ 357 milhões, contra R$ 218 milhões no ano anterior, o que representa crescimento de 63,7%. Foram vendidas 63 aeronaves no exercício passado, somando R$ 1,512 bilhão. Com os pedidos fechados em 2009, a Helibras conta atualmente com 80 unidades em carteira, o que equivale R$ 1,613 bilhão.

No ano passado foram comercializadas 31 aeronaves. O volume foi 19% superior ao verificado em 2008, quando a Helibras entregou 26 unidades, conforme informações da empresa.

Atualmente, 75% do controle acionário da Helibras pertencem à Eurocopter, 20% ao governo estadual e 5% ao grupo Bueninvest. A empresa está no Brasil desde 1979 e mantém instalações em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

A Helibras é lider no mercado e responde por 81% do market share no setor de defesa civil e segurança pública no mercado brasileiro. A participação no mercado de aeronaves executivas é de 46% e de 66% para a área militar.

Fonte:http://www.diariodocomercio.com.br/

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Como se dar bem em entrevistas de emprego

É muito importante que você esteja bem preparado para uma entrevista de emprego. De modo algum, você pode “cair de pára-quedas” em uma reunião tão importante. Ou você agrada, ou está fora. Seguindo as regras abaixo, as suas chances de obter o emprego aumentarão consideravelmente:

1- Seja sempre positivo;

2- Analise bem as ofertas antes de dizer não. Saiba considerar;

3- Não faça comentários negativos a respeito de seus ex-empregadores;

4- Responda sempre sob o ponto de vista das empresas;

5- Demonstre entusiasmo;

6- Não seja vago;

7- Seja pontual, apresentando-se com alguns minutos de antecedência ao horário marcado;

8- Vista-se de maneira sóbria e elegante. Seja formal, tenha os cabelos aparados e bem cuidados e, no caso das mulheres, use maquiagem leve;

9- Pratique as respostas para as perguntas mais comuns, tais como “Quanto você quer ganhar?” e “Por que deixou seu emprego anterior?”

10- Nunca minta;

11- Cumprimente o entrevistador com firmeza e confiança;

12- Controle a sua ansiedade;

13- Sente-se com uma postura adequada;

14- Concentre sua atenção no entrevistador. Escute o que ele tem a dizer e responda à medida que for sendo questionado, de forma coerente e segura

15- Deixe em casa cigarros, chicletes e balas;

16- Mostre interesse em conhecer as regras da empresa;

17- Seja você mesmo;

18- Mantenha a objetividade e afaste sinais de desanimo ou abatimento;

19- Lembre-se do velho ditado “ a primeira impressão é a que fica”, pois raramente surgirá uma segunda oportunidade para desfazer uma má impressão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Oito dicas para falar bem nas apresentações

Reinaldo Polito, especialista em oratória, ensina como cativar uma platéia no mundo corporativo

de Talita Abrantes, EXAME.com

São Paulo - Mais dia, menos dia, todos profissionais precisam encarar a dura missão de fazer uma apresentação oral.
Neste momento, até os mais desinibidos sentem um gelo percorrer o estômago. Afinal, não é tarefa fácil garantir a atenção e o convencimento de um público cada vez mais multimídia.

Para ajudar você a encarar esta tarefa com maestria, conversamos com Reinaldo Polito, professor de oratória da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).

“O grande problema é a falta de concatenação lógica do raciocínio”, afirma o especialista que há 35 anos ensina empresários a como se expressar em público.
Segundo ele, para se livrar dos inimigos do bom discurso é preciso tomar alguns cuidados antes e durante a apresentação.

1. Conheça o público e a você mesmo

Cativar um público não é tarefa fácil. Argumentar de maneira coerente para que ele acate sua proposta? Pior ainda.

Por isso, antes de tomar o controle de uma reunião na empresa, é preciso determinar com clareza quais das suas habilidades pessoais podem contribuir para o sucesso na apresentação.  “Você precisa saber se tem bom humor, se o seu vocabulário é compatível com o público”, exemplifica Polito.

Feito este mergulho para dentro de si, investigue qual o perfil das pessoas que irão acompanhar seu discurso. É com base nessas informações que você poderá definir o grau de profundidade, os argumentos e até o tipo de piada que recheará sua fala.

“Se a platéia é composta por jovens, você fala de futuro, por exemplo. Se são idosos, do passado”, diz o especialista.

2. Planeje de ponta cabeça

O planejamento é essencial para quem quer arrebatar o público durante uma apresentação. Não dá para encarar uma plateia sem ter a estrutura do seu discurso completamente definida na cabeça.

Mas, de acordo com Polito, para fazer isso é preciso inverter a ordem da apresentação. Isso mesmo. Em vez de planejar a estrutura do discurso a partir da introdução, comece pensando na conclusão.

E, depois disso, desenrole a apresentação do fim até o início.Para que nenhum fio de argumento escape do seu planejamento, defina claramente qual o ponto central do seu discurso. Que tipo de pensamentos você pretende motivar na platéia? A que conclusão você quer chegar?

Com base nisso, pense no contexto em que o objetivo do seu discurso está inserido. “Para facilitar o entendimento, dê exemplos da vida corporativa”, aconselha o especialista.

Assim que você desenhar o corpo do seu discurso, parta para a elaboração da introdução. Esse é o ponto chave da sua apresentação. Nesse momento, todos olhares estarão, de fato, voltados para você.

4. Elabore uma introdução sedutora

Você deve apostar todas as suas fichas para cativar o público na introdução. Mas tenha bom senso. Seja direto.

“Mostre quais os benefícios que as pessoas terão ao te ouvir”, explica Polito. “Se o ouvinte está incomodado com alguma coisa, tire o incômodo”.

Agora, se seus superiores são o público alvo da reunião, não faça rodeios. “Mate a ansiedade dessa turma logo no início”, diz.

Assim, se o objetivo do discurso era apresentar os valores de um projeto, vá direto a esses números. Depois, espere pelas dúvidas deles.

5. Tenha um roteiro

Não suba ao palco, nem assuma uma reunião, sem ter consciência de que “apresentações não são testes de memória”. Ou seja, não é necessário decorar todo discurso.

Monte um roteiro com palavras chaves, uma apresentação em slides ou qualquer outra ferramenta que ajude você a recordar tudo o que é indispensável para a sua fala.

Uma dica é não deixar escapar os pontos principais do discurso. Para isso, o professor Polito sugere uma fórmula básica.

Comece contando qual é o assunto. Depois explique de maneira resumida qual o problema em questão. Sugira, então, uma solução. Para torná-la mais clara, use um exemplo do cotidiano ou conte uma história. Por fim, conclua pedindo para a platéia agir.

6. Gerencie as interrupções

Para não perder o fio da meada, defina um critério para a interação do público. As perguntas serão feitas durante a apresentação ou depois?

Se você tem pouco tempo para falar, restrinja as questões do público para o final. Caso contrário, defina isso com base na sua segurança com o assunto.

“Há sempre o risco de ficar encurralado por questões que você não sabe responder. E isso pode minar a sua autoridade”, lembra o professor Polito.

Por isso, ele aconselha: se seu conhecimento sobre assunto em questão não é lá essas coisas, deixe as perguntas para o final.

7. Não se esqueça da sua voz

De nada vale um planejamento bem feito ou uma apresentação de slides de tirar o fôlego, se você não souber usar a sua principal ferramenta durante um discurso: a voz.

Por isso, fique atento para a maneira como modula a voz. “Mantenha um ritmo agradável, pronuncie bem as palavras, repita informações importantes, alterne a velocidade da fala,faça pausas e, depois delas, volte a falar com mais energia”, enumera Polito.

Tenha cuidado com o vocabulário extremamente técnico ou com o uso excessivo de estrangeirismos. Novamente, avalie o perfil do seu público para adequar a melhor expressão.

8. O corpo a seu favor

A linguagem corporal também deve ser alvo de sua atenção durante a apresentação. É preciso coerência entre o que se fala e como se expressa com o corpo.

“O semblante precisa corresponder ao sentimento falado”, explica.

Neste sentido, o professor desaconselha o ato de colocar as mãos nos bolsos ou gesticular excessivamente durante uma apresentação. “Isso demonstra ansiedade”, diz.

Agora, se faz parte de sua personalidade falar demasiadamente com as mãos, não se preocupe. Polito tem uma técnica para domar este hábito durante uma apresentação: “Faça um gesto para cada informação predominante. Faça o gesto, aguarde com calma até a complementação da mensagem, e só depois volte à posição de apoio”.

Para quem deseja ter comunicação eficiente ele avisa: Mantenha sempre o contato visual com a platéia. “Com isso, você analisa a reação do grupo e, além disso, prestigia as pessoas que estão ouvindo você”.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/carreira/noticias/oito-dicas-falar-bem-apresentacoes-595246.html?v=8#show

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Home office vira solução para fugir da formalidade

JB Online.


DA REDAÇÃO - Pessoas que não conseguem se adequar a procedimentos e políticas internas das empresas ,horários fixos, ordens superiores a serem cumpridas sem intervenções encontraram uma saída para trabalharem mais felizes e sem tanta pressão. São os home offices conceito que cada vez mais vem atraindo profissionais de várias áreas, como webmaster, publicitários e arquitetos.

No entanto, imaginar que a rotina é fácil só porque o patrão não está de olho na execução das tarefas é um erro. Cumprir os prazos e tentar entregar os serviços antes das datas previstas é,de acordo com Tadeu Correia, especialista em tecnologia da informação do Centro de Estudos Alexandre Vasconcellos (CEAV).

– Esse tipo de atitude profissional alavanca uma cadeia de indicações e de elogios por parte do client,o que renderá ao home office novos cliente – afirma.

Entre as vantagens estão a comodidade, praticidade, retorno por produção e ganho de tempo. Mas também há pontos negativos, segundo Tadeu Correia. “É difícil apontar, mas, por parte do profissional, pode ser a falta de demanda dos serviços e, por parte das empresas, a falta de supervisão sobre os serviços solicitados.”

Opção

A falta de empregos tem sido um dos fatores para muita gente optar por trabalhar em casa. Mas quando o negócio começa a andar as vantagens aparecem.

–Quando a coisa começa a funcionar os profissionais tendem a não querer mais trabalhar nos centros urbanos, ter vínculos de horários e obrigações nas empresas. Por sua vez, têm o fator de economia em primeiro plano, pois serão menos impostos a pagar, despesas com transporte, alimentação e obrigações trabalhistas– diz Correia.

Segundo Luiz Murillo Tobias, especialista em marketing, o crescimento do home office coincide com o avanço da internet. “As profissões que utilizam esse recurso são ligadas à área de informática. Basicamente é necessário um computador, uma estrutura básica de mobiliário, linha telefônica e conexão via internet”, conclui.

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/08/09/e090825806.asp