sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Como procurar empregos usando o Twitter

por TechTudo

Atualmente existem vários ferramentas e serviços para se encontrar um emprego usando a internet, mas grande parte deles são sites ou blogs focados em determinados nichos e que não necessariamente oferecem as vagas mais novas, ou as informações mais recentes. Neste caso, o Twitter poder ser uma ferramenta e tanto na sua recolocação profissional.

O Twitter é uma rede social de microblogs que, após uma primeira onda de usuários conversando sobre uma vaga, outras empresas e perfis especializados em vagas de emprego e estágio começam a divulgar essas tais vagas dos usuários. Mas há um método para que você encontre esses empregos em praticamente qualquer área pretendida, e normalmente já com o contato direto do responsável pela vaga.

Por isso o TechTudo preparou este tutorial. Aprenda, em apenas três passos, como procurar empregos usando o Twitter.

Passo 1. Acesse a busca do Twitter (http://search.twitter.com/)

Passo 2. Efetue sua busca usando uma das hashtags relacionadas a vagas de emprego (#emprego, #vaga, #estagio) em conjunto com a especialidade da vaga (engenheiro, programador, designer, telemarketing, etc).

Exemplos de busca:

#vaga engenheiro
#estagio programador
#emprego administrador

Passo 3. Agora basta selecionar a vaga e acessar o endereço anunciado, ou enviar seu currículo para o e-mail especificado.

Dicas Extras

Passo 4. Geralmente você pode ignorar todas as respostas que tenham o desenho de um ovo como avatar, pois estes são compostos de usuários novos ou que só fazem spam.

Passo 5. Se você busca uma vaga somente na sua cidade ou estado, pode personalizar colocando o nome dela na busca também, por exemplo: #vaga analista #bh , que indica vagas de analistas para Belo Horizonte.

Passo 6. Para buscar vagas em empresas estrangeiras, uma boa ideia é procurar em inglês, usando a hashtag #job, como em #job developer, em busca de uma vaga para desenvolvedor.

Agora é com você! Aproveite para ver também como achar vagas de trabalho em sua área usando o Google Alerts, como filtrar conteúdos indesejados no Twitter e . Boa sorte na sua busca por um novo emprego!

Fonte: http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2011/02/como-procurar-empregos-usando-o-twitter.html

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

China no currículo

por Flotter&Shauff

Que a demanda por profissionais que falam Mandarim cresce a cada ano, não há dúvida. Pesquisas já apontaram que nos EUA, até 2020, a língua será pré-requisito de 42% das empresas do país (University of Phoenix Research Institute). No Brasil, a tendência pela valorização de profissionais com o domínio do Mandarim também cresce. Mas, enquanto se aprende a fala, é preciso também ir mais além e entender de costumes e tradições culturais no que diz respeito a negócios.

Chineses possuem protocolos e estilos de negócios completamente diferente dos brasileiros, e mesmo os profissionais mais internacionalizados em relação a EUA e Europa, não fazem ideia do que vão encontrar quando embarcam para a China.

“O profissional bicultural e que tenha experiência de negócios com China e Taiwan será extremamente valorizado dentro das grandes empresas brasileiras”, diz Ling Wang, sócia da consultoria W!N, especializada em treinamentos e acompanhamento de grandes empresas em negociações com a China. Ou seja, para ela, o aprendizado do idioma é uma ponte válida para adquirir o conhecimento da cultura e, principalmente, do modo de pensar chinês, mas é possível se preparar com maior profundidade para encarar negociações frequentes com o país, ou até mesmo para assumir um posto na China.

A China está no foco dos negócios internacionais. Segundo relatório da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), a China atraiu, em 2010, 101 bilhões de dólares em investimentos. O país está atrás apenas dos Estados Unidos na lista dos principais destinos de investimentos estrangeiros.

No Brasil, conseguir um profissional com que fale mandarim ou que tenha vivencia e conhecimento da cultura negocial chinesa requer uma busca especializada que nem sempre é trivial. “Já tivemos que buscar profissionais em canais normalmente impensados, como por exemplo, nas igrejas chinesas.”, conta Ling.

Já é mais do que sabido que o inglês não basta mais, principalmente em negociações com a China. “Sim, saber Mandarim e conhecer a cultura chinesa aumenta o salário e traz mais oportunidades na carreira”.

Fonte: http://www.rhcentral.com.br/noticias/noticia.asp?COD_noticia=9934

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

As oportunidades de carreira nos sites de compras coletivas

por Talita Abrantes , Exame.com


Fenômeno da internet brasileira em 2010, sites como Peixe Urbano abrem frentes de trabalho para além dos grandes centros urbanos

A combinação entre a paixão por bons descontos e a euforia em torno das redes sociais resultou, em 2010, no boom dos sites de compras coletivas entre os domínios brasileiros na internet. Com crescimento superior às próprias expectativas, as empresas pioneiras neste mercado no Brasil entraram numa corrida contra o tempo para contratar um número de profissionais suficiente para acompanhar esse ritmo de expansão.

Só o Peixe Urbano, primeira empresa a estrear o gênero no Brasil, está com 120 oportunidades em aberto. Há vagas para programadores, designers, especialistas em marketing e profissionais de negócios, entre outros.

Essa onda de oportunidades, contudo, não está restrita aos grandes centros. Quando o serviço passa a ser oferecido em uma cidade, as empresas recrutam profissionais locais para viabilizar o negócio. “Cada equipe local tem um coordenador que, junto com outros representantes, vai atrás dos melhores lugares para fechar as ofertas”, diz Letícia Leite, do Peixe Urbano.

“Eles precisam conhecer bem a cidade, os estabelecimentos e o que o público procura”, afirma Cláudia Woods, diretora de marketing do ClickOn.

Apesar do sucesso precoce na internet brasileira, essas companhias ainda estão amadurecendo suas estruturas corporativas. Por isso, eles ainda não têm planos de carreira completamente definidos.

A regra, nesse caso, é simples: “se a empresa crescer, todo mundo cresce junto”, diz Letícia, do Peixe Urbano. Ou seja, para nadar nessa maré é preciso ter um perfil mais empreendedor e estar disposto a assumir riscos. Tudo, sem contar, a pressão por resultados. “

EXAME.com mostra como você pode aproveitar essa nova onda da internet brasileira nos três principais sites de compras coletivas do país.

Peixe Urbano
Quando a operação do Peixe Urbano começou a ganhar seus primeiros contornos, em janeiro de 2010, a equipe da empresa era formada por apenas cinco pessoas – desses, três eram os sócios. No final de janeiro, a empresa já contabilizava uma lista de mais de 300 funcionários espalhados por 37 cidades brasileiras, além dos Estados Unidos.

No quadro de funcionários, há brasileiros expatriados e estrangeiros, além de quem já vivia no país. Em sintonia com a lógica da internet, a empresa não vê problemas com as fronteiras geográficas – alguns de seus funcionários vivem em outros países, embora estejam ligados com o serviço ainda oferecido apenas no Brasil.

“Nós procuramos os melhores em cada área. Hoje em dia, temos que ser flexíveis, não somos ligados a essas regras tradicionais”, diz Letícia Leite, diretora de comunicação. Ela, que foi a primeira funcionária do site, é um exemplo disso. Apesar dos negócios da nova empresa, ela continua vivendo em Miami, nos Estados Unidos.

Ao todo, são 120 oportunidades em aberto. A empresa procura profissionais de marketing, jornalistas, programadores, desenvolvedores para aplicativos mobile, contadores, entre outros. Os currículos devem ser enviados para a página de carreiras do Peixe Urbano.

Groupon
A subsidiária brasileira do maior sites de compras coletivas do mundo também está de olho em bons profissionais brasileiros. A empresa não informa o número de oportunidades em aberto, mas, como os outros concorrentes, também está expandindo sua equipe comercial nas unidades locais.

Por ser uma empresa multinacional, o Groupon oferece oportunidades de carreira em outros países. “Estamos em mais de 40 países. Alguns profissionais brasileiros já estão em diferentes partes do mundo”, diz Daniel Funis, diretor de marketing da unidade brasileira do Groupon.
Para participar dos processos de seleção da empresa, basta enviar o currículo para o e-mail oportunidades@groupon.com.br

ClickOn
“Temos milhões de oportunidades”, diz Cláudia Woods, diretora de comunicacação do ClickOn, em tom de brincadeira. A frase hiperbólica revela um pouco da surpresa dos próprios gestores dos sites de compras coletivas com a expansão do negócio. “Um dos grandes desafios é organizar quais são as vagas abertas. O negócio é muito dinâmico”, afirma.

Na prática, isso exige profissionais capazes de acompanhar o ritmo frenético. “Aqui, um dia equivale a uma semana”, diz Cláudia, que já foi sócia do grupo Predicta.

O processo de seleção segue a mesma linha. Ela garante que a entrevista não dura mais do que 15 minutos. “É tempo suficiente para enxergar o potencial da pessoa e ver o quanto ela combina com a cultura da empresa”, diz. Os currículos devem ser enviados para rh@clickon.com.br.

Fonte : http://migre.me/3TejC

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Emprego no setor automotivo é o maior desde 1990

por Agência Estado

Apesar do crescimento no número de empregos gerados, setor pede que o governo adote medidas para facilitar as exportações devido a valorização do real

O nível de emprego no setor automotivo brasileiro em janeiro alcançou o maior patamar desde 1990. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o setor conta hoje com 137.291 trabalhadores, número inferior apenas ao de dezembro de 1990, quando eram 138.374 funcionários. Em janeiro, o segmento de autoveículos empregava 118.599 trabalhadores, enquanto o de máquinas agrícolas tinha 18.692 funcionários.

O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, disse hoje que o setor quer que o governo adote medidas emergenciais para aumentar a competitividade das indústrias brasileiras e, dessa forma, ampliar as exportações. Segundo ele, ainda não há propostas definidas, mas o setor está desenvolvendo um estudo, que deve ficar pronto nos próximos dois ou três meses, que servirá de base para a elaboração de propostas a serem apresentadas ao governo.

"O câmbio é um fator, mas temos que raciocinar com um real que vai continuar forte. Temos que encontrar medidas que nos tornem competitivos para exportar mesmo com o real forte", afirmou. Ele citou como exemplo o custo de capital. "No Brasil, o custo do capital é entre 10% e 12%, enquanto no México e nos Estados Unidos gira entre zero e 2%", afirmou. Belini disse que a redução dos custos trabalhistas também poderia beneficiar as exportações, mas de nada adiantará caso o governo reduza esses custos e eleve outros tributos.

Apesar da demanda por incentivos para ampliar as exportações, o total de veículos vendidos ao mercado externo cresceu 10,7% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2010 (considerando unidades montadas e CKDs). Na comparação com dezembro, houve crescimento de 5,8%.

Crédito

O presidente da Anfavea disse hoje que ainda é cedo para afirmar que a queda nas vendas de veículos registrada em janeiro é resultado das medidas do governo para restringir a oferta de crédito. "Leva entre quatro e seis meses para vermos o impacto dessas medidas nos números do setor", afirmou.

No mês passado as vendas de veículos no País registraram queda de 35,8% em relação a dezembro, mas subiram 14,8% em relação a janeiro de 2010. Tradicionalmente as vendas em janeiro caem ante em dezembro, já que o fim do ano é período de vendas aquecidas, com maior disponibilidade de recursos por parte dos consumidores o que não ocorre em janeiro.

Segundo Belini, historicamente, nos meses de janeiro a queda nas vendas em relação a dezembro é de cerca de 30% e os cinco pontos percentuais a mais registrados no mês passado não são alarmantes. "É importante ressaltarmos que, na comparação sazonal, com janeiro do ano passado, houve crescimento de 14,8% nas vendas e nos primeiros dias de fevereiro também temos crescimento em relação ao primeiros dias de fevereiro de 2010", afirmou.


Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/emprego-no-setor-automotivo-e-o-maior-desde-1990

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Governo vai medir carência de mão de obra qualificada

por Wellton Máximo, da Agência Brasil

Mdic deverá fazer um censo dos profissionais da área tecnológica em todo o país, mas ainda não há previsão para que os trabalhos se iniciem

Para medir a carência de mão de obra qualificada no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) deverá fazer um censo dos profissionais da área tecnológica em todo o país. Ainda não há previsão para que os trabalhos se iniciem, mas fontes do ministério informaram à Agência Brasil que a ideia está em estudo.

A sugestão partiu do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Na última terça-feira (25), o presidente do conselho, Marcos Túlio de Melo, e o secretário de Comércio e Serviços do Mdic, Humberto Ribeiro, discutiram a necessidade de realizar o levantamento.

De acordo com o presidente do Confea, o censo é essencial para que um apagão de mão de obra qualificada não comprometa o crescimento do país no médio e no longo prazo. “Essa seria apenas a primeira de uma série de medidas necessárias para evitar um gargalo no mercado de trabalho e nos investimentos em infraestrutura, como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e a exploração do pré-sal”, ressalta.

Para Melo, o conhecimento da capacidade efetiva dos engenheiros e dos profissionais em tecnologia formados no país permitiria o desenvolvimento de políticas precisas para o setor. “Temos de saber onde esses profissionais estão, se trabalham nas áreas em que se formaram, têm domínio de língua estrangeira e estão dispostos a se habilitarem”, afirma. “O conhecimento desse potencial viabiliza políticas concretas para oferecer atualizações profissionais”.

Numa segunda etapa, explica Melo, o censo serviria de base para a criação de cursos de capacitação por universidades e grandes empresas. Ele, no entanto, admite que, no curto e no médio prazo, parte das vagas terá de ser ocupada por profissionais do exterior porque o país não terá como suprir as carências de imediato. “De 2006 para cá, dobrou o número de engenheiros formados no Brasil, mas essa mão de obra não é especializada. A demanda é qualitativa, não quantitativa”.

O presidente do Confea diz estar disposto a acordos que acelerem a entrada de mão de obra estrangeira, desde que haja reciprocidade e profissionais brasileiros possam trabalhar em empresas dos países desenvolvidos no futuro. “Se realmente houver necessidade de entrada de mão de obra estrangeiros, que eles atuem legalmente no país e sejam registrados nos conselhos profissionais, mas a Europa e os Estados Unidos precisam abrir o mercado de trabalho para nós quando se recuperarem da crise econômica”.

Segundo o Confea, o número de pedidos de registro de profissionais diplomados no exterior triplicou em 2010, de 115 processos anuais para cerca de 400. A fila de espera inclui engenheiros e arquitetos dos seguintes países: Estados Unidos, Espanha, Itália, Portugal, Inglaterra, Chile e Argentina.

A realização do censo envolverá a articulação de diversos setores do governo. Além do Mdic, que conduzirá os trabalhos, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) cuidará da certificação dos profissionais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desenvolverá a metodologia de pesquisa e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contribuirá com estudos já realizados.


Fonte : http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/ministerio-do-desenvolvimento-estuda-fazer-censo-para-medir-carencia-de-mao-de-obra-qualificada