quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Especialistas apontam áreas de trabalho mais promissoras em 2011

por Gabriela Gasparin
Do G1, em São Paulo


Setores ligados ao desenvolvimento do país devem ser beneficiados.
Economia aquecida e preparação para Copa 'puxam' profissionais.


O ano de 2011 deverá ser mais promissor para setores ligados diretamente ao desenvolvimento do país, segundo especialistas em mercado de trabalho ouvidos pelo G1. O bom desempenho da economia brasileira aumenta a demanda por mão de obra qualificada para áreas como infraestrutura, energia, telecomunicações, tecnologia e óleo e gás.

Além dos segmentos diretamente relacionados ao crescimento econômico, os especialistas lembram também a tendência de forte alta na área de bem estar social, o que envolve desde sustentabilidade e meio ambiente até saúde e estética.

Áreas promissoras para 2011

Área comercial e internet
“A área sofreu muito na crise econômica, já que muitas empresas cortaram os profissionais porque as vendas diminuíram”, diz Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br. De acordo com o especialista, com o crescimento econômico, as empresas voltam a precisar desses profissionais. Para Alexia Franco, líder da operação da Hays no Rio de Janeiro, empresa da área de recrutamento, o segmento de vendas pela internet deve se destacar pelo crescimento das operações. “São necessários profissionais que saibam atuar no desenvolvimento de parcerias de negócios na internet, com expertise na área”, afirma.

Tecnologia da Informação (TI) e comunicação
Os perfis dos profissionais do setor estão cada vez mais complexos e as empresas precisam de pessoal com qualificações e conhecimentos em plataformas específicas. Além disso, a previsão é que os investimentos em redes sociais continuem a crescer, o que demanda especialistas na área, segundo Selma Morandi, diretora do Grupo Foco, empresa do setor de recursos humanos. “Tudo o que se fala em termos de desenvolvimento impacta na área de tecnologia”, lembra Alexia Franco, líder da operação da Hays. Para o diretor de graduação do Centro Universitário Senac, Eduardo Ehlers, a área de TI cada vez mais se aproxima da comunicação. “Há um crescimento no setor de produção multimídia como um todo”, afirma. Ele destaca, ainda, o segmento de jogos digitais.

Telecomunicações
O setor de telecomunicações necessita cada vez mais de especialistas em tecnologias como transferências de dados, 3G e Rede IP, cabos, entre outras, diz Alexia Franco, da Hays. Quanto mais cresce o número de usuários de celulares, por exemplo, aumenta a demanda nas redes de telecomunicações e de telefonia celular. “É preciso de profissionais como engenheiros e analistas de telecomunicações para a elaboração de projetos e até mesmo monitoramento e atuação nessas redes", aponta o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino.

Varejo e consumo
O crescimento econômico estimula a contratação de profissionais em diversas áreas do varejo, como alimentos, bebidas, cosméticos, roupas e supermercados, entre outros. A demanda é por trabalhadores de vários níveis, desde iniciantes a diretores, diz Selma Morandi, diretora do Grupo Foco. “O setor não caiu durante a crise, mas há uma nova demanda em função do aumento do nível da renda”, diz Alexia Franco, líder da operação da Hays. O crescimento no setor gera, ainda, investimentos em campanhas de publicidade e até em novos empreendimentos

Sustentabilidade, meio ambiente e saúde
Para Selma Morandi, diretora do Grupo Foco, as empresas devem investir cada vez mais em profissionais voltados às áreas ambiental e de sustentabilidade. Nesse caso, a necessidade é por profissionais que acompanham e tenham experiência e especializações no setor. Para o diretor de graduação do Centro Universitário Senac, Eduardo Ehlers, há uma crescente busca pelo bem-estar individual e coletivo. “Cada vez se fala mais sobre ambiente e vida saudável”, disse. Ehlers prevê crescimento também em áreas como estética, turismo e hospitalidade, relacionadas ao bem-estar.

Energia
Eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, além de empresas de fora que pretendem investir no Brasil, demandam profissionais do setor de energia, destaca Selma Morandi, diretora do Grupo Foco. Mas é difícil preencher as vagas. “Falta qualificação nessa área. Os engenheiros ou migraram de área ou foram para o exterior”, diz ela. Alexia Franco, líder da operação da Hays no Rio de Janeiro, lembra, ainda, que o crescimento do pais depende do setor da energia, o que torna o setor permanentemente promissor.

Construção civil
O setor também deverá se beneficiar com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, diz Selma Morandi, diretora do Grupo Foco. Além de programas como o “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, e o crescimento do setor imobiliário no país aumentam a procura por profissionais especializados. “Falta desde mão de obra básica até analistas financeiros voltados à área da construção”, diz o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino. De acordo com o especialista, todos os setores que estão em volta sentem o reflexo, como materiais de construção, imobiliárias e design de interiores.

Óleo e gás
Descobertas de reservas de petróleo no país aquecem o setor e atraem investimentos, diz Alexia Franco, líder da operação da Hays no Rio de Janeiro. “Há empresas que antes tinham apenas representações e agora já querem ter as próprias estruturas no Brasil”, diz. Além disso, o setor de extração de minérios também está aquecido, diz Selma Morandi, do Grupo Foco

Infraestrutura e transporte
Assim como nos setores da energia e da construção civil, eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também demandam profissionais voltados para infraestrutura. “Até mesmo a área de shoppings centers e estruturas comerciais precisam de especialistas”, afirma Alexia Franco, líder da operação da Hays. O consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, lembra que o setor de transporte aéreo também deverá se beneficiar.

Setor farmacêutico
De acordo com Alexia Franco, da Hays, laboratórios do exterior buscam trazer investimentos para o Brasil, o que demanda profissionais técnicos e com atuação científica. Segundo ela, a pesquisa e o desenvolvimento, que sempre foram feitos lá fora, pode passam a acontecer no país.

Setor contábil, fiscal e financeiro
Por conta do aquecimento da economia, a demanda por profissionais nas áreas contábil, fiscal e financeira é crescente, diz Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br. O setor de fundos de investimentos também está em crescimento, aponta Alexia Franco, da Hays. “Há muitos investidores estrangeiros querendo aplicar em fundos de investimentos no Brasil em função do alto retorno”, afirma. Para o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, a demanda por profissionais da área de investimentos será ainda maior se a taxa de juros brasileira continuar a cair. “Passa a ficar desinteressante aplicar na poupança e cresce a demanda por analistas financeiros.”

Recursos humanos
O aquecimento do mercado de trabalho faz com que as empresas busquem profissionais de recursos humanos qualificados para atuar em áreas como as de desenvolvimento, capacitação, treinamento, gestão e retenção. "Durante a crise, o profissional de RH ficou um pouco esquecido", diz Alexia Franco, da Hays. Para o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, há demanda também por profissionais que saibam treinar líderes com origem técnica. "Quando você tem um líder que não foi preparado, ele pode provocar situações constrangedoras com o profissional".

Seguros e segurança
Algumas áreas são favorecidas por disfuncionalidades do Brasil, lembra o consultor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, que cita o setor de segurança como em crescimento. Ele lembra, ainda, que o bom desempenho da economia e o aumento da renda fazem com que uma nova camada da população tenha acesso a bens que antes não tinha, como automóveis, exigindo das empresas de seguros adequação para esse público

Candidato deve buscar atender mercado
Na hora de mirar um setor para buscar trabalho, não basta olhar apenas para a tendência de crescimento. Especialistas afirmam que os candidatos devem estar qualificados e preparados para essas vagas. “É preciso estar atento ao mercado e buscar aperfeiçoamento profissional”, afirma Selma Morandi, diretora do Grupo Foco.

Alexia Franco, líder da operação da Hays no Rio de Janeiro, afirma, ainda, que cada candidato deve estar atento ao segmento onde atua, pois cada setor tem sua necessidade. A especialista dá a dica para profissionais de áreas técnicas buscarem experiência na elaboração de projetos. “Tudo depende de projetos atualmente. É preciso saber lidar com cronogramas.” Alexia destaca a importância de adquirir certificações. Um segundo idioma, principalmente o inglês, também é um investimento importante, segundo a especialista. “Muita gente não investe no inglês e fica para trás."

Proatividade
Para Alexia, porém, os candidatos precisam ter proatividade e ir atrás do mercado. “Tem muito profissional passivo. É preciso ler jornal, ver as empresas que estão em alta. Quem busca a carreira é o executivo”, diz

Selma concorda e destaca que o importante é estar sempre atualizado em relação às tendências e não esperar que a oportunidade “caia no colo”. É importante, também, ter autoconhecimento para saber o que gosta de fazer e “ir trilhando o caminho”, lembra Alexia.


Fonte : http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/12/especialistas-apontam-areas-de-trabalho-mais-promissoras-em-2011.html

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Brasil tem apagão de Talentos - veja como tirar proveito disto

por Ricardo Piovan
Palestrante e Coach Organizacional


Nunca se falou tanto em apagão de talentos no Brasil como nos últimos anos. Este tem sido um efeito colateral negativo do crescimento econômico brasileiro. A falta de profissionais qualificados é a maior preocupação dos CEOS, revela a pesquisa “Global CEO Sudy 2010, realizada pela IBM.

A pesquisa apontou que no Brasil, a falta de mão de obra especializada e competente é o maior problema de 71% dos presidentes de empresas entrevistados. Um percentual superior à média mundial que é de 58%. Ricardo Gomez, diretor da consultoria da IBM América Latina revela: “Com o investimento das empresas aumentando, a competição pelos profissionais mais capacitados aumenta e há dificuldade para preencher vagas”.

Segundo Gomez o déficit de profissionais não ocorre apenas no nível tecnológico sendo que a preocupação com as competências dos funcionários é apontada por 50% dos CEOs brasileiros como principal fator externo que irá impactar o crescimento das empresas nos próximos três anos.

Agora a boa notícia.

Para mim o profissional talentoso é aquele que possui habilidades técnicas e comportamentais excepcionais, isto é, totalmente fora da curva, destacando-se da maioria dos outros funcionários da empresa. O mais interessante é que estas habilidades podem ser natas ou adquiridas, isto é, qualquer pessoa pode desenvolver-se e entrar neste rol de pessoas tão requisitadas no mundo corporativo.

Veja a seguir uma pesquisa, apresentada pela revista VOCE SA, da consultoria McKinsey realizada com 140 presidentes, onde foram mapeadas as aptidões comportamentais que fazem a diferença para tornar-se um profissional talentoso:

- Comunicação oral e escrita: 70% dos CEOs apontam que esta é a principal competência a ser desenvolvida

- Automotivação: profissionais que tem um motivo pessoal para o trabalho são 5 vezes mais produtivos do que os que trabalham apenas pelo salário no final do mês.

- Poder de análise / pensamento crítico: 81% dos CEOs entendem que esta será a habilidade mais requerida nos próximos 5 anos.

- Conexão com o mundo: “profissionais que circulam em grupos diferentes desenvolvem um olhar inovador para antigos problemas “ diz Regina Camargo, diretora da Across.

- Ser otimista: O pessimismo faz com que o cérebro crie apenas condições de sobrevivência e pare de enxergar possibilidades reais para resolver situações adversas.

- Disposição total: 98% dos CEOs contratariam ou promoveriam um profissional de alta energia no lugar de um com energia baixa.

- Liderança em atividades coletivas: independentemente da sua posição, conseguir fazer com que a equipe se sinta motivada para cumprir um objetivo ou resolver uma situação problemática, é valorizado pela alta liderança.

Minha sugestão é que você faça uma autocrítica em relação aos pontos destacados acima e perceba o quanto você está conectado a estas habilidades dos profissionais de alta performance. Disponibilizo a você também um teste que ajudará você neste processo de avaliação.

Caso você não esteja no patamar dos profissionais talentosos, saiba que nunca é tarde para iniciar o desenvolvimento, pois através de muita leitura, palestras e treinamentos você conquista estas habilidades. Como vimos o talento pode ser nato ou adquirido, dependendo apenas do esforço pessoal de cada um.

Fonte : http://portalfox.com.br/blog/

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

7 tendências e habilidades profissionais para os próximos 5 anos

A América Latina é um dos destinos mais promissores para contratações nos próximos anos, segundo estudo da IBM; saiba como estar pronto para isso.

por Talita Abrantes, de EXAME.com

Em meio aos últimos suspiros do burburinho da Copa do Mundo de 2014 e do início da maratona para deixar tudo pronto para as Olimpíadas de 2016, o ano de 2015 colocará o Brasil no centro das atenções dos negócios globais – e, até lá, esse fato transformará a lógica das empresas com operação no Brasil. Agora, como isso influenciará o perfil de profissional demandado por elas? Pesquisa global da IBM publicada com exclusividade por EXAME.com dá pistas para essa resposta.

Realizada com 700 executivos de Recursos Humanos de mais de 61 nações e 31 segmentos de mercado, a pesquisa "Working beyond borders" constatou que a América Latina é um dos mercados mais promissores para recrutamento nos próximos três anos. De acordo com o estudo, 26% das empresas pretendem aumentar o número de contratações nos países do lado sul do continente americano.

Os países latino-americanos ficam atrás apenas de China e Índia que detém, respectivamente, 40% e 29% das intenções de aumento de recrutamento até 2013.

A avalanche de novas oportunidades para a América Latina, em especial Brasil, não exigirá apenas pessoas com uma qualificação excepcional. Os profissionais devem estar preparados para um mercado mais interdependente e dinâmico, baseado em relações de cooperação.

Com base nas demandas dos executivos ouvidos pela IBM, EXAME.com mapeou os 7 cenários possíveis para os próximos cinco anos e quais habilidades você precisa desenvolver para se encaixar nas novas necessidades:

1. Babel corporativa
A falta de profissionais com qualificação suficiente tem deixado muitos profetas da economia com o cabelo em pé. Diante da expansão dos negócios nos próximos anos, a tendência é que esta questão ganhe contornos mais nítidos. Para sanar essa lacuna, as empresas vão caçar bons profissionais em outros países.

O cenário de "importação de cérebros" mudará drasticamente a lógica de relações dentro das empresas - a começar pela cultura. "Um ponto forte dos brasileiros é a receptividade natural", afirma Jeane Gonçalves Rego, líder de soluções de capital humano da IBM Brasil.

No entanto, segundo ela, a fluência em outros idiomas ainda é uma pedra no sapato dos brasileiros. "A questão não é apenas falar a língua com perfeição. Falta ainda aquela base necessária para a comunicação com outros países", diz.

2. O Y e o Z da questão
A disputa das gerações também é um ponto de peso para a transformação da lógica interna das empresas. No início do ano, uma pesquisa feita pela Hay Group mostrou que cerca de 20% dos jovens que trabalham nas grandes empresas brasileiras já estavam em cargos de liderança.

Nos últimos meses, essa ascensão meteórica da geração Y (formada pelos nascidos a partir dos anos 80) levou as companhias a reverem uma porção de práticas internas desde métodos de avaliação até políticas de retenção de talentos.

Para os próximos anos, a atenção estará centrada no debute da geração Z no mercado de trabalho. Formada pelos nascidos a partir de meados dos anos 90, esses futuros profissionais (que hoje, no mínimo, devem estar nos primeiros anos do Ensino Médio) estrearão no mundo dos negócios com um perfil completamente influenciado pelo caráter dinâmico e multitarefa das novas tecnologias. E os membros de outras gerações devem estar preparados para adaptar e conciliar o modus operandi da empresa a esse novo tipo de perfil.

3. Em 140 caracteres
A lógica do Twitter, marcada por uma comunicação ágil e objetiva, será a base das relações nos próximos anos. Isso não significa que todos precisarão aderir à rede de microblogs. No entanto, ter boas habilidades de comunicação é imprescindível para responder às novas demandas do mercado.

De acordo com uma pesquisa recente da instituição americana National Association of Colleges and Employers, o item boas "habilidades comunicativas" é o aspecto mais valorizado pelos recrutadores dos Estados Unidos.

E o relatório aponta: as empresas não estão totalmente satisfeitas com a performance dos candidatos nesse ponto. Isso significa que muitos profissionais até podem ter bons conhecimentos técnicos em sua especialidade, mas não são capazes de explicá-los em termos práticos e claros.

Ou seja, para cativar as empresas nos próximos anos não é preciso ir muito longe e desenvolver técnicas rebuscadas para falar bem em público. A questão é mais básica. Os profissionais precisam aprender a se expressar de maneira clara, objetiva e transparente em todas as rotinas de comunicação dentro da empresa – desde a redação de um e-mail até a elaboração de um grande projeto.

4. A filosofia de creative commons
Adeus, individualismo corporativo. A ordem agora é "capitalizar o conhecimento coletivo" ou estimular a cooperação entre os funcionários de uma mesma empresa – e não mais a competição. "Acabou a figura do professor Pardal nas empresas. Não existe inovação que saia de uma única cabeça", afirma Marco Tulio Zanini, professor da Fundação Dom Cabral.

Uma vez que a inovação é um ponto essencial para que as empresas cresçam no contexto econômico dos próximos anos, a demanda por pessoas que sejam capazes de multiplicar conhecimento e trabalhar de maneira colaborativa será fundamental.De certa forma e guardadas as devidas proporções (e motivações), essa lógica se assemelha ao argumento básico do projeto Creative Commons, que cria um nova forma de licença autoral com base na defesa do compartilhamento de conteúdo.

A regra para os próximos anos será utilizar suas habilidades e talentos para fazer outros crescerem. E, assim, criar novos meios para o desenvolvimento da corporação.

5. Espírito (quase) camaleônico
Para encarar as exigências do mercado nos próximos anos, os brasileiros precisarão investir em uma postura mais flexível frente as mudanças. "Estamos lidando com uma expansão de mercados muito dinâmicos", afirma Jeane, da IBM.

Isso significa que o universo dos negócios sofrerá transformações muito mais frequentes do que as observadas até agora. Como consequência, os desafios também terão novos rumos. E os profissionais devem estar prontos para se adaptar aos novos (e, talvez, efêmeros) cenários.

Além disso, Jeane lembra, a tendência é que o processo de expansão de negócios brasileiros para outros mercados se acentue nos próximos anos. "Isso exige abertura para mobilidade por parte dos profissionais. Eles precisam estar disponíveis e prontos para os processos de crescimento das empresas para além das fronteiras", diz.

6. Para além dos muros da caixa
Para equilibrar todos as demandas anteriores, será preciso fugir do senso e das práticas comuns. De acordo com Jeane, a criatividade foi apontada por 60% dos executivos de RH como um elemento essencial para os próximos anos.

Essa valorização da criatividade faz todo o sentido diante de todos os outros cenários possíveis para 2015. Afinal, como conseguir criar um ambiente de trabalho colaborativo entre pessoas de nacionalidades e gerações diferentes, em um universo de negócios dinâmicos? Apenas com "a capacidade de ir além das barreiras e criar novas formas para lidar com os diferentes grupos e direções", como afirma Jeane.

7. Líder – mesmo sem ser gestor
"Temos administradores fortes, porém não líderes – e nós precisamos de líderes fortes para alcançar nossos objetivos estratégicos". A frase proferida por um dos executivos ouvidos pela pesquisa da IBM retrata bem a essência do profissional que será procurado pelas empresas nos próximos anos.

Para se movimentar nesse cenário, não basta ter uma sólida formação. É preciso ter espírito de liderança. Mas essa habilidade não está restrita aos profissionais que ocupam um cargo de gestão. O mundo dos negócios dos próximos cinco anos exige pessoas que tenham uma visão estratégica sobre o próprio trabalho.

Em outras palavras, como afirma Jeane, "profissionais que sejam capazes de mobilizar, inspirar e fazer valer os valores da corporação' – mesmo sem ocupar um cargo gerencial. O professor da Fundação Dom Cabral explica que esse tipo contexto exige líderes abertos ao novo que consigam conciliar opiniões divergentes e criar um ambiente favorável para o debate e inovação. "Ele deve ser capaz de construir vínculos, sentido e significado entre as diversas variáveis", afirma. “Muitas vezes a inovação está no questionamento daquilo que já existe".


Fonte : http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/7-habilidades-e-posturas-profissionais-para-os-proximos-5-anos?page=4&slug_name=7-habilidades-e-posturas-profissionais-para-os-proximos-5-anos

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Petrobras prevê concurso para o ano que vem e 6 mil vagas até 2013

Cargos serão de nível médio e superior, com salários de até R$ 5,7 mil.
Maior demanda é para engenheiros, geólogos, geofísicos e técnicos.


Marta Cavallini
G1, em São Paulo


A Petrobrás abrirá concurso público no ano que vem, afirma o gerente de gestão de efetivo, Lairton Correa. De acordo com ele, a previsão é de que aproximadamente 6 mil novos empregados sejam contratados até 2013 por meio de concursos. A empresa tem atualmente cerca de 58 mil funcionários – em 2013 projeta chegar a 64 mil.

Os cargos na estatal são de nível médio e superior (veja a lista completa ao fim da reportagem). Os salários variam de R$ 1.647,19 a R$ 5.685,07. Além do salário-base, a empresa oferece participação nos lucros, previdência complementar, benefícios educacionais para filhos de empregados (da creche ao ensino médio) e plano de saúde (médico, odontológico, psicoterápico e benefício farmácia).

"O RH [departamento de recursos humanos] trabalha estreitamente com o planejamento estratégico da Petrobras, vê o efetivo existente e o efetivo necessário. À medida que a necessidade de cada área vai sendo atendida, novos processos seletivos são abertos", explica Correa.

Sobre o concurso de 2011, o gerente não informou em qual mês deve ser lançado o edital e nem o número de vagas. "Neste momento o RH está consolidando as necessidades de cada área, cargo a cargo, localidade por localidade, levando em conta cada unidade da Petrobras. Aí faz novo processo seletivo, move empregados experientes para as atividades novas, e supre [as vagas que ficaram abertas] com o pessoal que está chegando".

De acordo com Correa, as novas contratações têm a ver com as novas descobertas do pré-sal, reposição de pessoas que saem da empresa e abertura de novas unidades, principalmente refinarias.

Os cargos com maior demanda de vagas atualmente são engenheiros (equipamentos, petróleo, processamento e naval), geólogos, geofísicos (todos de nível superior), técnicos de manutenção e de operação (que exigem formações técnicas). "O principal foco é na linha de engenharia e de técnico de nível médio", diz.

Principais áreas

A mão de obra que entra por concurso é absorvida em quatro grandes áreas da empresa, segundo Correa. A parte de exploração e produção, que contempla as operações das plataformas e nos campos de petróleo, emprega técnicos que trabalham com perfuração de poços e fazem manutenção de equipamentos, por exemplo. No nível superior são contratados engenheiros de petróleo, geólogos, geofísicos e engenheiros de equipamento.

Na área de refinaria são contratados operadores e técnicos de manutenção e engenheiros de processamento e equipamento.

Na área de engenharia (construções e obras em geral) são empregados técnicos de manutenção e engenheiros de equipamentos, por exemplo. De acordo com Correa, também vem aumentando a demanda por funcionários nas áreas de gás e energia.

Leia na íntegra em :
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/11/petrobras-preve-concurso-para-o-ano-que-vem-e-6-mil-vagas-ate-2013.html

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

À espera dos 12 bilhões de reais

por Renata Agostini, da EXAME

Endividada, a Oi cortou os investimentos e parou de crescer. Agora, aguarda o aporte bilionário do novo sócio, a Portugal Telecom, para retomar a expansão.

Luis Eduardo Falco, presidente da Oi, deixou a sede da empresa, no Rio de Janeiro, para um encontro inédito em São Paulo, no último dia 11 de novembro. Ao lado de Pedro Jereissati, vice-presidente do grupo La Fonte (um dos maiores acionistas individuais da Oi), de outros cinco conselheiros da empresa e de seus principais executivos, tinha a missão de apresentar os resultados do terceiro trimestre e discutir com cerca de 250 investidores e analistas as perspectivas de futuro no evento chamado Oi Investor’s Day, o primeiro já feito pela empresa. O retrato que tinham para apresentar não era dos mais animadores. Em 2010, a Oi estacionou. No final de setembro, possuía 62,4 milhões de clientes, praticamente o mesmo patamar registrado em 2009. Ao longo deste ano, a empresa perdeu participação em todas as suas principais frentes de atuação — telefonia fixa, internet banda larga e celular. Como consequência, as receitas avançaram 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado. E, a essa altura, já se sabe que este será um dos anos de menor crescimento da empresa. “Sabíamos que a Oi tinha de reduzir seu endividamento, mas não esperávamos uma paralisia tão grande”, diz o americano Michel Morin, analista de telecomunicação da Barclays Capital. Na tentativa de melhorar o ânimo dos analistas, Falco afirmou à plateia: “O objetivo era aumentar a rentabilidade, e isso nós fizemos. No ano que vem, a vida voltará ao normal”.

Por trás da estagnação está uma empresa sem fôlego para investir. Às voltas com a digestão da Brasil Telecom, comprada em 2008 e que resultou na maior companhia de telecomunicações do país, a Oi iniciou 2010 com a missão clara de diminuir sua dívida, que chegava a 21,9 bilhões de reais, equivalente a 2,4 vezes sua geração de caixa anual e mais de cinco vezes a de concorrentes como Vivo. Para manter as finanças sob controle, os investimentos caíram pela metade em relação ao mesmo período do ano passado. Até setembro, 1,4 bilhão de reais foram injetados na operação. O aperto ajudou a reduzir a dívida para 19,3 bilhões de reais — equivalente a 1,9 vez a geração de caixa, mas ainda acima da média dos rivais. Nessa situação, a longa fase de vacas magras só deverá acabar com a chegada de um impulso bilionário do novo sócio, a Portugal Telecom — que, em julho, acertou a compra de 22,4% de participação na Oi, numa transação que será acompanhada por dois aumentos de capital no valor total de 12 bilhões de reais. Ao final da operação, aguardada para o primeiro trimestre do ano que vem, pelo menos 7 bilhões de reais entrarão para reforçar o caixa da companhia. Parte desse dinheiro já tem destino certo: a ampliação da rede de transmissão de dados, para linhas fixas e celulares. “É um mercado de capital intensivo. Sem investimento não há como crescer”, diz Luiz Azevedo, analista de telecomunicação do banco Bradesco.

Alternativas

Para administrar a falta de dinheiro que marcou 2010, a Oi teve de procurar fontes de receita alternativas — renegociou dívidas, buscou pelo menos 2,6 bilhões de dólares em linhas de crédito mais baratas no exterior e usou até mesmo seus imóveis para levantar recursos. Em agosto, transferiu 260 imóveis próprios para subsidiárias e acertou com os bancos Itaú e Safra a criação de um fundo com base no aluguel que passaria a pagar para ocupá-los. Com isso, conseguiu levantar 1,6 bilhão de reais. Para não deixar a própria rede totalmente sem investimentos, a Oi terceirizou o serviço de instalação de fibras ópticas. Coube a esses parceiros, empresas como a chinesa Huawei, bancar grande parte dos 800 milhões de reais investidos na expansão da rede de banda larga da operadora, que neste ano chegou a 1 300 novas cidades. Em troca, essas empresas passaram a alugar o serviço para a Oi. “Foi uma forma de aliviarmos a necessidade de investimentos”, diz João Silveira, diretor de mercado da Oi.

Embora sua participação tenha caído em todas as frentes, a perda mais inesperada — e preocupante — veio da telefonia móvel. Juntas, TIM, Vivo e Claro conquistaram neste ano 19 milhões de clientes. No mesmo período, a Oi ampliou em apenas 1,5 milhão número de linhas — e perdeu 1,35 ponto percentual, chegando aos atuais 19,35%. Embora em números absolutos possa parecer pouco, 1 ponto percentual no mercado de telefonia móvel equivale a cerca de 670 milhões de reais. “Mesmo sem a entrada de novos competidores, a Oi perdeu participação num de seus mercados de maior potencial de crescimento, a telefonia móvel”, diz Leonardo Nitta, analista de telecomunicações do Banco do Brasil. O segmento merecerá atenção especial da companhia a partir do ano que vem, sobretudo com investimentos em sua rede de transmissão de dados com a tecnologia 3G. Hoje, os serviços de dados, que incluem internet fixa e móvel, representam apenas 23% do faturamento atual da Oi, mas, nas contas da empresa é daí que virá mais de 70% de todo o crescimento de receita nos próximos três anos.

Quando finalmente receber o dinheiro da PT, a Oi encontrará um mercado com concorrentes ainda mais fortalecidos. A Vivo fará sua integração com a Telefônica, passando a Oi como a maior empresa de telecomunicações do país. E o bilionário mexicano Carlos Slim já deu os primeiros passos para unir suas empresas Embratel, Claro e Net no país. Paralelamente, a Oi pretende tirar enfim do papel seu plano de expansão internacional — uma promessa feita com o anúncio do negócio com a Brasil Telecom e a criação da chamada supertele brasileira (que hoje, ironicamente, tem uma operadora portuguesa como sua maior acionista). Na época, a meta era que a empresa chegasse a 30 milhões de clientes no exterior em cinco anos, principalmente por meio de aquisições. Quase três anos mais tarde, nada aconteceu. Para Falco, a tal “vida normal” a partir do ano que vem não parece que será muito fácil.

Fonte : http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0981/noticias/a-espera-dos-12-bilhoes-de-reais

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Roupa suja se lava em casa - Intervenção Urbana BH

Entre os dias 1º e 3 de dezembro de 2010, Belo Horizonte sediará a XV Cúpula da Rede Mercocidades. No evento, prefeitos e gestores de mais de 400 cidades da América Latina vão discutir temas vários, como política urbana e inclusão social.

Enquanto isso, mais de 20.000 pessoas estão prestes a perderem suas casas, em Belo Horizonte. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou que a Polícia Militar procedesse à desocupação de milhares de famílias que construíram suas casas em terrenos que, por lei, já deveriam ter sido desapropriados pela prefeitura, já que acumulam anos de dívidas de impostos e tampouco cumprem qualquer função social de propriedade (CF/88, art. 5º, inc. XXIII).

Trata-se das famílias que vivem nas ocupações Camilo Torres (Barreiro), Irmã Dorothy I (Barreiro), Irmã Dorothy II (Barreiro), Conjunto Águas Claras (Barreiro), Dandara (Céu Azul), Recanto UFMG (av Antônio Carlos) e Torres Gêmeas (Santa Tereza).

Essas famílias requerem um plano dos governos estadual e municipal que lhes devolva a dignidade de um lar decente.

Vamos, então, aproveitar o evento para sensibilizar a população e solicitar dos gestores públicos urgência na solução do problema.

Não lave as mãos, venha lavar conosco a roupa suja!
Quando? Quinta feira, dia 02/12, às 18:00h (intervalo na programação do Mercocidades)

Onde? Concentração em frente ao Palácio das Artes

O que fazer? Leve um balde, sabão, roupa, água. E disposição para lavar a roupa suja. Se estiver saindo do trabalho e não puder levar nada disso, não se preocupe, haverá muita roupa a ser lavada!

Haverá também um varal no qual você poderá pendurar sua bandeira, sua faixa, sua reivindicação.

AJUDE A DIVULGAR ESTA AÇÃO!

Para sugestões e informações: provisoriocoletivo@yahoo.com

Entre também e veja mais sobre a ação :
http://pracalivrebh.wordpress.com/2010/11/28/roupa-suja-se-lava-em-casa

Declaração Universal dos Direitos do Homem:

Art, 25, § 1º Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

8 critérios para escolher um bom curso de MBA

Talita Abrantes, de EXAME.com

Proliferação de programas para executivos pode confundir profissionais, saiba como não cair nas principais armadilhas. Escolha um MBA adequado com o seu perfil.

Na onda de expansão do mercado de educação no país, os cursos de MBA vivem um período de intensa multiplicação. Em contraste com o cenário de uma década atrás, hoje, centenas de instituições aderiram a esta linha educacional. Há programas para todos os perfis, bolsos e gostos.

Mas a miríade de tentadoras opções pode ser um obstáculo para quem pretende cursar um MBA. Nessas circunstâncias, a atenção deve ser redobrada. “Há muito curso de especialização que se denomina MBA, mas que, na verdade, não é”, diz Armando Dal Colletto, conselheiro da Anamba (Associação Nacional de MBA) e diretor acadêmico da Business School São Paulo (BSP).

“É um grande investimento de tempo e dinheiro. Não vale fazer apenas pelo título. MBA tem que agregar valor”, afirma Cristiane Gonçalves, Gerente na área de Assessoria em Gestão de Recursos Humanos da KPMG no Brasil.

Para que você não pise em falso na hora de escolher um bom MBA, EXAME.com listou os principais critérios para essa decisão.

Corpo docente

Não adianta. Por mais imponente que seja a estrutura da instituição de ensino, o corpo docente é ponto determinante para a qualidade do curso de MBA. Isso significa que, antes de fechar sua matrícula, é necessário fazer um check-up da carreira profissional de cada professor do curso. Comece pela formação acadêmica deles. Para conseguir o selo de qualidade da ANAMBA (Associação Nacional de MBA), por exemplo, pelo menos 30% dos docentes devem ter doutorado. Com base nisso, avalie quantos professores têm uma titulação acadêmica ou MBA.

Além disso, todos precisam ter experiência profissional e boas referências no mercado. “Se o professor tiver uma visão muito ligada à academia não terá condições para interagir com as questões práticas propostas pelo MBA”, diz. “Eles precisam ter background de mercado”.

Colegas de classe

Uma das principais vantagens deste modelo de ensino é a troca de experiências entre os participantes. Se houver uma lacuna de formação e vivência entre eles, esse potencial não será totalmente aproveitado. Por isso, tente descobrir qual é o perfil de aluno do curso, a idade, a experiência profissional e o ramo de atuação.

Verifique também o tamanho da turma de MBA. O elevado número de alunos pode prejudicar seu aproveitamento e até o networking.Busque informações também sobre o impacto desse curso na carreira de ex-alunos. Eles cresceram em seu ramo de atuação? Dão boas referências sobre o MBA em questão?

Currículo

De acordo com o diretor da Anamba, o tom generalista é um dos pontos básicos dos cursos de MBA. “Eles devem ter uma visão abrangente e integrada dos assuntos e cobrir todas as áreas de gestão”, afirma.

Disciplinas como Ética, Responsabilidade Social, Análise Financeira, Gestao de Pessoas, Gestão de operações, Análises estatísticas, Tecnologia de Informação, Economia, Marketing e Estratégia são indispensáveis na grade curricular de um MBA.
Verifique também a periodicidade de atualização do conteúdo e metodologias de ensino da escola.

Carga-horária

O tempo de duração do curso de MBA também deve ser checado. De acordo com os critérios do MEC, o curso precisa ter, no mínimo, 360 horas-aula para ser considerado uma pós-graduação. Na Anamba, o critério é mais rígido. Para ganhar o selo de qualidade, são necessárias 480 horas-aula por curso de MBA. Outro ponto essencial é avaliar se a agenda do curso combina com sua rotina por, pelo menos, dois anos.

Padrão internacional

O atual contexto econômico do país exige profissionais que compreendam a lógica de negócios internacionais. Por isso, ponto para as escolas que mantêm parcerias com instituições de outras partes do globo. Esse convênios podem se materializar no convite para que professores dessas instituições venham dar aulas no Brasil ou até em intercâmbios para os alunos brasileiros.

Nesses casos, o MBA torna-se uma ponte para que o profissional estabeleça contatos com a comunidade internacional. “É um meio para aprender a trabalhar com o mundo globalizado”, diz Miriam Viniskofske, sócia da The Point Academic, consultoria especializada em MBAs.

Selo de qualidade

A acreditação internacional é um bom medidor da qualidade das escolas. Entidades como AACSB, AMBA e EFMD-EQUIS oferecem uma espécie de selo de qualidade para instituições que cumprem o padrão exigido. Fatores como infraestrutura, qualidade do corpo docente e metodologias de ensino são rigorosamente avaliados por essas instituições.

Infraestrutura

Uma visita à instituição é fundamental para a sua decisão. Verifique as instalações da biblioteca e pergunte sobre a atualização do acervo. Avalie também a qualidade da estrutura das salas de aula e os recursos tecnológicos disponíveis na escola.

Plano de Carreira

Após checar todas essas informações, é hora de fazer um check-up em sua própria história e planos profissionais. Não vale escolher uma universidade top de linha apenas pelo nome. Ela precisa ser coerente com aquilo que você quer para sua carreira e com seu estilo pessoal.

Por isso, investigue desde o tom da metodologia de ensino até em quais áreas de conhecimento a escola é mais forte. “Algumas escolas investem em um clima mais de competição entre os alunos, outras no trabalho em equipe”, enumera Mirian.



Fonte : http://exame.abril.com.br/carreira/guia-de-faculdades/noticias/8-criterios-para-escolher-um-bom-curso-de-mba?p=9

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Veja dez áreas em que faltam profissionais, segundo recrutadores

por Gabriela Gasparin
G1, em São Paulo


O aquecimento da economia, a exigência de qualificações ou até mesmo a falta de profissionais no mercado fazem com que empregadores tenham dificuldade para preencher vagas muitas vezes consideradas estratégicas, afirmam especialistas. Após consultar empresas das áreas de recursos humanos e sites de currículos, o G1 lista dez dos cargos mais difíceis de serem preenchidos atualmente no mercado brasileiro.

As empresas citaram as funções e áreas que, neste ano, marcaram pela escassez de profissionais adequados. Algumas vagas acabaram nem sendo preenchidas ou os empregadores precisaram abrir mão de alguma exigência para fechar o posto, afirmam os especialistas. Outro motivo apontado pelos recrutadores para esses casos é que, com a economia aquecida, muitas empresas procuraram segurar os funcionários, cobrindo eventuais ofertas.

10 cargos de difícil preenchimento

Analista ou coordenador contábil com inglês fluente
"Faz uns três anos que estamos com dificuldade nessa área por conta da escassez de profissionais. Quando o Brasil era uma economia de inflação, o setor de contabilidade não era estratégico, e sim operacional. Com o crescimento do país, todas as funções dentro de uma empresa ficaram mais complexas. Mas como a área era operacional, o público perdeu interesse", diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Ela diz que, como a função tornou-se estratégica, há a necessidade de inglês fluente.

Consultor SAP com inglês fluente e experiência
Profissional da área de Tecnologia da Informação (TI) que saiba trabalhar e fazer personalizações no programa SAP, usado por empresas para a gestão de negócios. "Precisamos de profissionais com inglês fluente porque o sistema é integrado fora do Brasil e, às vezes, é preciso dar suporte para o exterior", afirma Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH.

Profissionais da área de Tecnologia da Informação(TI)
O diretor da Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, disse que, além de difíceis de encontrar, os profissionais da área também pedem salários muito altos para sair das empresas onde já estão, pois recebem contraproposta para ficar. De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área de TI já vem sinalizando falta de profissionais qualificados desde o início desta década.

Profissionais da área de vendas e teleatendimento
Levantamento feito com 187 empresas pela Curriculum.com.br para o G1 mostrou que, além das áreas de TI e engenharia, o setor de vendas também apresenta dificuldades para achar profissionais em 2010. De acordo com Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, não está fácil encontrar um bom vendedor. Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, disse que a área comercial está com forte demanda por conta do crescimento da economia, que exige profissionais do setor. Segundo a Catho Online, vendas e teleatendimento têm, ainda, alta rotatividade.

Coordenador de medicina e segurança do trabalho para o varejo
"A área costuma ser bem forte em indústrias, mas quando o varejo exige a mesma função, é difícil encontrar profissionais que se encaixem no ritmo", Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. De acordo com ela, o volume de pessoas e o estilo do varejo não são os mesmos que os da indústria e não é fácil achar profissionais adequados.

Engenheiros
O mercado precisa de engenheiros em geral, mas especialistas ouvidos pelo G1 ressaltam escassez maior nas áreas de infraestrutura, projetos e civil. "O Brasil está crescendo e precisamos de profissionais especialistas em obras de grande porte, como rodovias, hidrelétricas e saneamento. Não tem gente preparada para fazer isso", diz Fátima Brandão, gerente do Foco RH.

Médicos
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, tem sido difícil encontrar médicos para vagas em diversas especialidades, segundo percepção do site. Cabral diz que faltam profissionais com qualificações e formações específicas.

Secretárias
De acordo com Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, as mulheres têm perdido o interesse pelo cargo de secretária. "Não tem candidatas jovens", afirma. Segundo ele, algumas empresas até preenchem a vaga de secretária com outros profissionais. O especialista explica, porém, que, quando a empresa começa a crescer, sente a necessidade de um profissional formado na área de secretariado.

Profissionais da área de mineração
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, foi notada dificuldade no site para encontrar profissionais da área em geral, desde operacional e técnica a engenheiros e executivos. Segundo Cabral, a mineração pede profissionais com formação e qualificações muito específicas. Ele também ressalta que o setor trabalha muito com a indicação de funcionários.

Profissionais da área petroquímica e de energia
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área petroquímica pede formação bastante específica e nem sempre há profissionais disponíveis e qualificados no mercado. No ramo de energia, o problema se repete. "Com os avanços tecnológicos e o aumento da demanda, é cada vez mais escasso o número de profissionais qualificados e prontos para atuar nesse setor."

Casos específicos

Além dos cargos citados na tabela acima, os especialistas de recursos humanos lembraram também exemplos de cargos de difícil preenchimento apenas em algumas regiões do país.

É o caso do cargo de analista de custos para o Centro-Oeste, que tenha perfil estratégico e inglês fluente, diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Segundo Fabiana, nesse caso foi difícil preencher o posto por conta da localização da vaga. “O requisitante pediu inglês fluente com perfil estratégico. Quando vamos para o Centro-Oeste, onde estão as filiais das empresas, fica mais difícil achar esse profissional”, afirmou.

Outra função de difícil preenchimento foi a de médico do trabalho com experiência em grandes empresas para o Nordeste, lembrou Fabiana. “As empresas abrem polos em cidades pequenas e a pessoa que está na capital não vai querer ir para o interior”, disse. Ela lembrou, ainda, que dificilmente os médicos conseguem trabalhar em muitas empresas no mesmo dia, já que eles têm a agenda cheia.

Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, afirmou que a empresa também teve dificuldades para encontrar profissionais da área farmacêutica que tenham conhecimentos em assuntos regulatórios, ou seja, conheçam as normas brasileiras para o setor. “Demorou bastante para preencher essa vaga”, afirmou. Segundo ele, a área de laboratórios está em crescimento no Brasil e muitas empresas do segmento estão investindo no país, daí a necessidade de especialistas na área de regulamentação.

Contraproposta

Os salários para contratar profissionais já experientes também aumentaram, em virtude da economia mais aquecida e do consequente assédio de outras empresas para que o funcionário troque de companhia. Isso, segundo recrutadores, faz com que muitos empregadores tentem segurar sua equipe, cobrindo as ofertas dos concorrentes. “No ano passado, as empresas tiveram que enxugar o quadro e poucas fizeram contraproposta. Neste ano, os empregadores estavam com dinheiro e todos os bons candidatos, se tiveram proposta para sair, receberam a contraproposta”, disse Fabiana, do Grupo DMRH.

Na área de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, diz que a procura tem crescido a cada dia. "Profissionais nessa área estão entre os mais bem remunerados do mercado, portanto, já recebem acima da média". Ele lembrou que o investimento na qualificação na área é alto. "Porém, isso é observado em várias outras profissões e, mesmo assim, a remuneração média fica abaixo da de TI", disse.

Empresas abrem mão de qualificações

De acordo com Fátima Brandão, gerente do Foco RH, as empresas estão abrindo mão de alguns conhecimentos ou experiências nos profissionais, desde que eles tenham o perfil comportamental adequado. De acordo com ela, um profissional que seja '100%' às vezes pode receber uma proposta melhor de outro empregador e ficar por pouco tempo na empresa. “Não tem mão de obra tecnicamente para todo mundo”, disse. Segundo ela, quando escolhe por um profissional que não está completamente treinado, a empresa opta por dar cursos ou oferecer treinamentos.

“Muitos cargos de gestão, como coordenadores, gerentes e diretores, deixam de ser preenchidos por falta de profissionais preparados no mercado”, disse Cabral. Para Grinberg, quanto mais sobe o cargo, maiores são as especificações. “Os clientes pedem um superhomem.”

Como aproveitar oportunidades

Para Fabiana Nakazone, vale aos candidatos ficarem de olho nas vagas mais difíceis de preencher para tentar atendê-las. Segundo ela, às vezes um profissional formado em determinada área não enxerga todas as possibilidades que a carreira tem a oferecer, focando apenas no setor que está mais saturado. “É importante ver o que cada formação pode oferecer”.

Renato Grinberg alerta que o candidato precisa gostar do que faz. Ele lembra que de nada adianta cursar engenharia só porque há vagas disponíveis na área se a pessoa não tiver habilidade com números, por exemplo.


Fonte : http://migre.me/2s6en

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mulheres conquistam espaço e já empreendem mais do que os homens

Elas entraram no mercado de trabalho para mudar os negócios. Dados do IBGE mostram que em seis anos houve um crescimento de 19% na participação da mulher neste meio. Hoje elas já representam 45% da população ocupada das cinco regiões metropolitanas pesquisadas pelo instituto. As mulheres são também maioria quando o assunto é empreendedorismo. A Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2008) mostra que em 2007 e 2008 as brasileiras abriram mais empresas do que os homens. Das 14,6 milhões de pessoas que realizam atividades empreendedoras no País, mais da metade – o equivalente a 52% – é mulher. Com a maior participação feminina, o Brasil conquistou espaço no cenário mundial e é considerado, segundo o estudo, o 13º país mais empreendedor do mundo.

A opção das mulheres por empreender está relacionada a um novo estilo de vida. Elas desejam independência financeira, horários de trabalho mais flexíveis e um modelo corporativo mais dinâmico. Para Marlene Ortega, conselheira do Business Professional Women (BPW) – associação que congrega mulheres de negócios em todo o mundo – e sócia-diretora do Universo Qualidade, empresa especializada em treinamentos, a mulher de hoje quer montar o seu próprio negócio e dar a ele o tom moldado por seus valores. "Acredito que as mulheres estão empreendendo melhor a própria vida, e quando entram no mercado de trabalho e se deparam com um ambiente corporativo masculino muito competitivo, elas deixam para trás a pressão para investir em negócios próprios".

Para Marlene, as mulheres costumam mudar também a gestão dos negócios. Isso porque elas são mais flexíveis e preocupadas com o meio ambiente e as pessoas que estão ao seu redor. "Nós queremos qualidade de vida, saúde, queremos ser capazes de conciliar as coisas e não competir o tempo todo". Ela explica que na hora de montar a própria empresa a mulher se preocupa mais em saber quais são as dificuldades e as facilidades que vai encontrar e, assim, é mais cautelosa e cooperativa. "Seu objetivo costuma ser sempre agregar valor social ao produto ou serviço que ela vende. Dessa forma, ela costuma pensar mais em gerar bens para outros, pensar na sociedade, nos filhos e em outras mulheres", afirma.

O aumento nos anos de estudo – desde 2001 elas são também maioria nas universidades – tem proporcionado às mulheres conquistar espaços antes dominados por homens em profissões que requerem alta especialização, como o de inovação e tecnologia. A bióloga Fabiana Medeiros, por exemplo, transformou sua pesquisa de mestrado e doutorado em desenvolvimento de ensaios pré-clínicos in vitro em negócio no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) de São Paulo. Depois de dar aula na Universidade Federal de Uberlândia, ela investiu na sua área e montou o laboratório pré-clínico Biosintesis em 2003. O empreendimento ficou até 2005 em um processo de pré-incubação, depois mais três anos como residente na incubadora e hoje é uma empresa graduada especializada na prestação de serviços de avaliação biológica in vitro, cultura de células e tecidos. "Acho que a empresa nem teria existido sem a incubação. Todo o processo de criação, desde a mobilização até mostrar que esse era um negócio viável, só foi possível com o auxílio da incubadora", afirma .

Quando começou, Fabiana conta que havia poucas mulheres à frente de empresas na Cietec. "A incubadora tinha cerca de 120 empresas quando eu entrei. Dessas, apenas 10% eram de mulheres, hoje aumentou bastante". A empresária conta que cresceu também o número de mulheres com especialização nesse setor. Ela afirma que, quando faz seleção para novos funcionários, geralmente são as mulheres as mais interessadas e preparadas para a vaga. Mesmo afirmando não ter preferência por trabalhadores homens ou mulheres, ela diz que contrata mais a mão de obra feminina. "Nesse trabalho de ensaio laboratorial é preciso estar atento aos detalhes, e eu acho que a mulher é mais detalhista, tem mais paciência e organiza melhor o seu tempo de trabalho", explica.

Incit

Em Minas Gerais, Geanete Morais, gerente de Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá (Incit), também tem percebido a maior participação feminina em incubadoras tecnológicas. "De 2006 para cá eu percebi um aumento de cerca de 70% na procura de mulheres por empreender na incubadora.” Hoje, duas empresas incubadas são chefiadas por mulheres. No acompanhamento do trabalho delas, Geanete considera que a mulher é mais dinâmica e proativa. “Elas são muito cautelosas para ações, mas são dinâmicas nas atitudes."

Dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) mostram que as mulheres representam 48% dos trabalhadores que ocupam cargos de chefia em incubadoras e parques tecnológicos e 13% dos cargos administrativos. É o caso de Geanete. Funcionária pública durante 26 anos, mudou sua vida depois que foi convidada para participar da criação do Programa Municipal de Incubação Avançada de Empresas de Base Tecnológica (Prointec) na cidade de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. A documentação da incubadora ficou pronta em agosto de 1999, e em novembro do mesmo ano dez empresas já estavam incubadas. Em quatro anos de funcionamento, a Prointec foi eleita a melhor incubadora de base tecnológica do País pela Anprotec. O trabalho da prefeitura e de Geanete foi ainda reconhecido pelo prêmio Prefeito Empreendedor, em 2001, pelo Sebrae.

Fonte : RMI - Rede Mineira de Inovação

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Vale começa a contratar pesquisadores para ITV

de Talita Abrantes, EXAME.com

Nos próximos quatro anos, a Vale vai investir 300 milhões de reais na implantação do Instituto Tecnológico Vale (ITV) que irá desenvolver pesquisas de ponta nas áreas de energia, desenvolvimento sustentável e mineração.

A expectativa é de que, até 2012, o ITV recrute 400 profissionais para atuar nos três centros de pesquisa tecnológica. Desses, 150 serão doutores e pós-doutores que terão a função de liderar o desenvolvimento dos projetos.

A iniciativa da Vale sinaliza uma tendência para a carreira científica no Brasil. Além dela, outras companhias como IBM e GE também irão lançar centros de pesquisa no país até o fim do ano.

No caso do ITV, cada unidade será dedicada à uma área específica de pesquisa. Em Belém (Pará), o foco será desenvolvimento sustentável. Já em São José dos Campos (São Paulo), os estudos serão voltados para a área de energia, enquanto em Ouro Preto (Minas Gerais), os pesquisadores se dedicarão ao desenvolvimento de tecnologias para a mineração.

De acordo com Luiz Mello, diretor do ITV, o processo de seleção dos orientadores dos projetos já começou. A ideia é contratar pesquisadores de todo mundo e atrair cientistas brasileiros que estão atuando no exterior.

O recrutamento de bolsistas deve ser feito ao longo do próximo ano. Para isso, as Fundações de Amparo à Pesquisa parceiras do ITV lançarão editais para selecionar os projetos. Ao todo, 120 milhões de reais serão destinados às bolsas. Desses, 72 milhões de reais serão custeados pela Vale e 48 milhões pelas fundações.

A proposta é criar no Brasil uma instituição semelhante ao Massachusetts Institute of Technology (MIT), localizado nos Estados Unidos e que já formou 73 ganhadores do prêmio Nobel. Em maio, a Vale assinou um acordo de cooperação com o instituto americano. A parceria prevê, entre outras atividades, bolsas de estudo na universidade americana para os pesquisadores do ITV. O centro de pesquisas brasileiro também terá parceria semelhante com a École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), da Suíça.


Leia a matéria na íntegra : http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/vale-comeca-a-contratar-pesquisadores-para-itv?page=1

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Temporários: chegou a hora de arregaçar as mangas

por Vanessa Correa

A Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) prevê a abertura de 139 mil vagas de trabalho temporário até a chegada do Natal, o melhor resultado da história, segundo a entidade. Houve um aumento de 11% em relação a 2009, quando foram contratadas 125 mil pessoas, apurou o Blog.

“Esse aumento ocorre em função do cenário econômico, com a economia aquecida, aumento da renda do trabalhador e oferta de crédito forma-se um circulo virtuoso de consumo e conseqüentemente geram-se muitos empregos. A nossa previsão é de 139 mil empregos temporários até o final do ano e esperamos que esse número se confirme. O aumento da renda do trabalhador expande o consumo e com uma economia aquecida há a necessidade maior de contratar trabalhadores temporários”, disse Vander Morales, presidente da Asserttem e do Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Serviços Terceirizáveis e Trabalho Temporário do Estado de São Paulo).

O comércio deverá ser responsável por 70% das vagas. Os maiores empregadores nesse período são as lojas de rua, supermercados e shoppings. As mulheres ocuparão 45% das oportunidades e 75% serão de pessoas entre 18 e 39 anos. As principais funções no setor são: analista de crédito, atendimento, crediário, promotor de vendas, vendedor e até papai Noel. E a remuneração média ficará entre R$ 650 e R$ 890.

Morales explicou que não são muitas as exigências para conseguir uma vaga de emprego temporária. “Inglês não é necessário, é preciso uma boa comunicação, é imprescindível boa disposição para trabalhar, essas vagas para o final de ano não demandam muita qualificação, apenas o 1º grau para trabalho no varejo”, disse o dirigente.

A previsão para a indústria é que nela sejam ocupadas 30% das vagas. Do total de vagas, 70% serão preenchidas por homens. Trabalhadores entre 18 e 39 anos serão maioria com 80% das oportunidades. Algumas das principais funções são operador de máquinas, técnico em manutenção industrial e operador de empilhadeira. O setor paga em média de R$ 800 a R$ 1.100,00. Lembrando que é necessário ter o segundo grau completo.

Jovens

Cerca de 30% das 139 mil vagas serão preenchidas por jovens em situação de primeiro emprego. “É uma oportunidade para os jovens, é um fator muito positivo, 30% do total de contratados são de jovens sem nenhuma qualificação e experiência. O trabalho temporário pode ser uma porta de entrada para essas pessoas sem qualificação e principalmente para jovens sem nenhuma experiência”, disse.

Das 139 mil vagas, 28% dos contratos poderão se tornar efetivos, o que representa emprego com carteira de trabalho assinada e contrato de trabalho com prazo indeterminado para 39 mil pessoas.

O trabalhador temporário substitui um funcionário permanente ou atende a um acréscimo de serviço. O contrato deve ter duração máxima de 3 meses com direito à prorrogação por 3 meses. O temporário tem os mesmo direitos do efetivo com exceção do aviso prévio e recebimento de multa de 40% sobre o FGTS. Caso ocorra dispensa sem justa causa antes do fim do prazo acordado no contrato será exigido pagamento da multa.


Fonte: http://blog.mte.gov.br/

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Como o Twitter está sendo usado na divulgação de currículos

de Ione Luques

Desde que o Twitter caiu nas graças dos brasileiros, o microblog é utilizado para comentar e acompanhar os mais variados assuntos: o trânsito, a vida das celebridades e as últimas notícias de economia, política e esportes, por exemplo. E, se está todo mundo conectado nessa rede, por que não divulgar também um currículo, em apenas 140 caracteres?

A internet muda hábitos e comportamentos de maneira rápida e expressiva. Portanto, quem procura emprego precisa se atualizar, e as redes sociais podem ser utilizadas como um complemento no processo de recolocação profissional - alerta Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum.com.

Sérgio Lima, diretor de mídia e planejamento da agência de marketing digital AD.Brazil, vê o Twitter como uma grande oportunidade para os bons profissionais demonstrarem que estão disponíveis no mercado. E compara o microblog a um comercial de TV,que milhões de pessoas podem ver: " Quando você posta algo, toda a sua rede de relacionamentos tem acesso e, com isso, os contatos podem fazer propostas ou até mesmo indicar outros empresários que estejam precisando de alguém no seu segmento".

Abrileri explica que o Twitter pode ser um caminho para um site em que o currículo esteja cadastrado. Basta dar o endereço para que as pessoas acessar o currículo completo. O executivo dá um exemplo de como se apresentar no Twitter: "Gerente de RH formado pela PUC, com grande experiência em empresa multinacional e inglês fluente, busca recolocação (e o link da página onde está o currículo completo)" .

- Quem sabe alguns amigos não 'retuitam' este post e este currículo não alcança lugares nunca antes imaginados, não é mesmo? - questiona Abrileri.

Segundo o especialista, uma atitude proativa, criativa, caprichosa e profissional em si já desperta interesse e demonstra a energia e o dinamismo deste candidato, o que o faz ganhar pontos perante os empregadores.

A dica para quem quer utilizar as redes sociais para espalhar seu currículo, segundo Lima, é manter um bom relacionamento com outros profissionais da área, se comunicar de forma clara e, principalmente, postar informações que sejam relevantes. "As pessoas baseiam-se no que você escreve para formar uma opinião a seu respeito. Por isso, antes de escrever qualquer coisa, pense nos efeitos que as palavras podem ter".

Fonte : http://oglobo.globo.com/economia/boachance/mat/2010/11/03/como-twitter-esta-sendo-usado-na-divulgacao-de-curriculos-922936318.asp

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Motivação é essencial para crescer profissionalmente

de Luiz Alberto Ferla

É cada vez maior o número de empresas que buscam profissionais motivados e com iniciativa, características que garantem melhor produtividade e cumprimento de metas. Mas a questão é: como motivar as pessoas que trabalham na sua empresa? Uma recente pesquisa realizada em 15 países destacou essa relação. De acordo com a Right Management, consultoria organizacional especializada em gestão de talentos e carreira, apenas 34% dos profissionais entrevistados (num universo de 28 mil) declararam estar plenamente satisfeitos com suas funções dentro das organizações.

A teoria organizacional trata a motivação como um processo psicológico do indivíduo – um processo que ativa, direciona e faz a pessoa persistir em determinado tipo de comportamento.

As teorias de motivação procuram, mais ou menos, enfatizar condições internas e externas ao individuo como forma de direcionar o comportamento humano no trabalho, como se depreende de três grandes correntes: (1) a hierarquia das necessidades (Maslow; Motivation and Personality, 1954 – o ser humano é visto como eterno insatisfeito e possuidor de uma série de necessidades); (2) as intenções e expectativas (Edwin Locke; Toward a Theory of Task Motivation and Incentives, 1968 – concentra-se no conhecimento do indivíduo sobre os objetivos a alcançar) e (3) os estímulos externos ( Skinner; Beyond Freedom and Dignity, 1971 - os indivíduos tendem a fazer coisas cujos resultados julgam positivos e a evitar comportamentos cujas consequências julgam negativas).

Incentivos, celebrações e recompensas

Incentivos, celebrações e recompensas são as ênfases contemporâneas e levam em conta tanto a motivação interna (satisfação psicológica) quanto a externa (incentivos). Thomas Peters e Robert Waterman, 1983, autorizaram a mistura de teorias celebrando o comportamento dos jogadores de futebol: o aplauso do público e o dinheiro (glória e recompensa material).

E tudo isso nos autoriza a operar com a crença de que nas organizações, depois de terem as necessidades básicas atendidas, as pessoas procuram o autodesenvolvimento e a autorrealização. As pessoas se direcionam para trabalhos mais desafiantes e complexos, na busca de satisfação ou para preencherem a expectativa de se sentirem realizadas, autoconfiantes, seguras e competentes na superação de um desafio. As pessoas querem sentir entusiasmo pelo trabalho (que deve ter um significado); querem participação nas decisões; querem ser valorizadas pelos líderes da empresa; querem sentir confiança com a competência da administração da empresa e querem ser inspiradas pela visão da empresa.

O que me motiva talvez não motive você
Ainda às voltas com as dificuldades e contradições das teorias e práticas da motivação humana no trabalho, as organizações tiveram que incorporar o conceito de personalização, individuação e singularidade, para lidar com os clientes internos (os empregados) como tiveram que aprender a fazer com os clientes externos.

Tiveram que fazer a pergunta: “o que faz você feliz”? Em vez de pressupor e definir políticas de motivação genéricas (e ineficazes). Sim, ficou mais difícil para o RH. Mas ficou mais realista. Assim é possível fazer um contrato definindo objetivos de ambas as partes. E acertam mais as organizações que renunciam à ingênua pretensão de querer ser tudo para todos. Ou seja, querer extrapolar a porção de felicidade ou bem-estar que podem oferecer à pessoa com quem mantém uma relação empregatícia.

Oferecer uma experiência memorável
Esta é a ambição que pode ser realizada no âmbito da organização: uma experiência memorável enquanto dura o contrato de trabalho! Refiro-me a um ambiente de trabalho que devolva à família e à sociedade, no fim do dia, uma pessoa melhor do que a que recebeu pela manhã. Que essa pessoa tenha experimentado, na organização, o conceito de cidadania: direitos/deveres/responsabilidades, justiça, equidade, liberdade, respeito, participação e emancipação.

E isso se aplica também à geração Y. Mesmo que essa geração seja tudo o que se diz que ela é: multimídia, tecnológica, questionadora, interativa, anárquica, iconoclasta, mimada, inovadora, talentosa, apressada, imatura, voluntariosa, movida a desafios e, até, mercenária.

A motivação é essencial para a ascensão profissional quando é energia oriunda do conjunto de aspirações, desejos, valores, desafios e sensibilidades individuais, manifestada através de objetivos, ações e resultados que beneficiem a sociedade. E são necessários líderes nas organizações capazes de mobilizar essa energia.

Luiz Alberto Ferla é CEO da Talk Interactive, empresa especializada em relacionamento digital. É administrador e engenheiro pós-graduado em planejamento estratégico.

Fonte: http://noticias.admite-se.com.br/empregos/template_interna_noticias,id_noticias=40557&id_sessoes=305/template_interna_noticias.shtml

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Primeiro Emprego: Caminhos para a conquista

Lena Vidigal, diretora da Quatre Consultores em Recursos Humanos

Tanto tem se falado sobre o assunto embora nada de efetivo, até então, tenha sido formatado para minimizar a enorme dificuldade dos jovens em ingressar no mercado de trabalho, após conclusão de cursos, quer sejam de nível técnico ou graduação.

Sabemos todos que o tão "famoso" diploma, não é mais a entrada garantida para o universo do trabalho.

As exigências são crescentes em se tratando de qualificação, competências e habilidades pessoais. Os estudantes precisam ter a clareza de que a carreira profissional não inicia com o término de um curso mas, com certeza, no seu início. O jovem profissional começa a ser formado no “banco escolar”.

Dedicação e interesse em querer ir além do que é exigido pela escola é um grande investimento, consequentemente,um grande diferencial

Estagiar desde os primeiros períodos é de importância vital. Remunerado ou não, o que vale é o aprendizado que o estágio propicia, pois as experiências adquiridas são, reconhecidamente, valorizadas pelos empregadores.

Os estágios são imprescindíveis para a familiarização com atividades que vão contribuir em muito para a definição do foco de interesses que futuramente deverá ser dado à carreira profissional. Fazer escolhas não é tarefa das mais fáceis, porém, com a clareza das experiências acumuladas, tem-se um ganho em segurança para optar por diferentes caminhos.

Após a graduação, os programas de "trainee" são excelentes oportunidades para o ingresso em grandes empresas, onde são amplos os investimentos na qualificação dos jovens profissionais, visando formar seus futuros executivos.

Voltamos, novamente, ao “banco das escolas”. Somente os alunos que se destacam durante o curso , com excelentes notas e fluência em um idioma - quase sempre o inglês, são aprovados nas seleções bastante rigorosas de tais programas.

Atualmente o mercado de trabalho valoriza profissionais com perfis multifuncionais, ou seja, aqueles que dominam vários conhecimentos, não significando saber superficialmente sobre vários assuntos mas, pelo contrário, conhecer com profundidade sobre todas as funções que se propõe a executar.

Analisadas as questões anteriores, cabem alguns alertas aos jovens:

  • Ampliar a rede de contatos extra família e amigos;
  • Pesquisar oportunidades em sites e grandes empresas;
  • Procurar estágios cujas atividades agreguem conhecimento à sua área de formação;
  • Buscar aprender com quem sabe mais;
  • Procurar executar atividades desafiadoras;
  • Nunca se considerar pronto, há sempre mais a aprender;
  • A responsabilidade pelo crescimento pessoal e profissional é de casa um;

Enfim, torna-se evidente que atualizar-se continuamente, ao mesmo tempo em que se busca o desenvolvimento de habilidades pessoais é o caminho para o sucesso e realização profissional.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Empresas valorizam cada vez mais profissionais com preocupações sustentáveis

Segundo pesquisa, em cinco anos, a oferta de empregos com esse perfil cresceu 32% no Brasil

Da redação - Correio Braziliense 

Apagar a luz da sala quando não tiver mais ninguém nela. Dar preferência a uma garrafinha de água em vez de usar copos plásticos. Utilizar os dois lados do papel nas impressões ou reutilizar as folhas como rascunho. Todas essas são atitudes simples e que caracterizam os profissionais sustentáveis. Cada vez mais valorizados no mercado mundial, os chamados trabalhadores verdes costumam ter visão de futuro e conseguem, inclusive, diminuir os gastos das empresas.

Compreender a forma correta de gerir os recursos naturais e evitar a prática de atividades poluidoras fazem com que esses funcionários fiquem em vantagem sobre aqueles que não têm nenhum tipo de consciência sustentável. A nova geração de consumidores que vem por aí — crianças de até 10 anos — já tem muito mais contato com os ideais de ecologia, o que torna o funcionário verde também um trabalhador do futuro.

O relatório mais recente da Sustainability Recruiting, empresa estadunidense especializada em ofertas de especializações em todo o mundo, mostrou que, entre 2004 e 2009, as ofertas de empregos voltados à alta capacidade de decisão sobre sustentabilidade cresceram 37% no mundo. Ainda de acordo com o documento, o Brasil é o país da América Latina com o mercado mais promissor para profissionais sustentáveis. Aqui, a expansão de ofertas de emprego para esses trabalhadores foi de 32%. Rendimento satisfatório se comparado ao crescimento médio de 16% dos latinos.

“As empresas já percebem a necessidade de ter atitudes sustentáveis. Não dá mais para se preocupar apenas com o lucro. É preciso estar atento aos impactos das atividades das corporações na sociedade e preservar o bem-estar comum. Por isso, é tão importante ter funcionários sustentáveis”, destaca Silvana Bertim, analista de Qualidade da Festo no Brasil — empresa especializada em fornecimento de tecnologia de automação.

O analista José Roberto Portezan, funcionário da Festo há dois anos, lembra que para ingressar na empresa precisou passar por alguns testes que tratavam de sustentabilidade. “ Participei de algumas dinâmicas onde cheguei a ser questionado sobre o tema. Me perguntaram, inclusive, se eu participava de alguma ONG” frisa.

É importante ressaltar que ações sustentáveis devem estar presentes na carreira de qualquer profissional. Ao contrário do que muitos pensam, essas atitudes não se restrigem a trabalhadores da área ambiental. “O mundo corporativo cresceu e ganhou respeito muito fundamentado em resultados imediatos, a qualquer preço. Agora, a ideia é crescer fundamentado em atividades sustentáveis. Os profissionais do futuro cometerão menos exageros”, acredita Marlene Ortega, diretora da Universo Qualidade, empresa especializada em treinamentos corporativos.

O publicitário e gerente de mar-keting da TNC Brasil, Arnd Alexander, costuma ter atitudes sustentáveis no ambiente de trabalho e acredita que, se cada pessoa fizer a sua parte, a situação pode melhorar. “Atitudes simples podem mudar o planeta. Onde trabalho, todas as pessoas evitam o desperdício. Sem dúvidas, atitudes sustentáveis ajudam a reduzir os gastos das empresas”, explica.

Ainda de acordo com Alexander, as pessoas devem aprender os cinco Rs da sustentabilidade: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. “Vivemos em um planeta que precisa ter condições de se regenerar. A sociedade já exige que as empresas tenham atitudes ecologicamente corretas. Profissionais sustentáveis são a chave do futuro”, opina o publicitário.

Hora de aprender
No Brasil, a preocupação com a sustentabilidade entra, inclusive, no cronograma de treinamento de algumas corporações. A Ford, por exemplo, promove campanhas de conscientização para os empregados sobre o uso racional de recursos naturais e premia anualmente atitudes ecologicamente corretas adotadas pelos empregados. “Todos os profissionais da nossa empresa precisam passar por cursos de conscientização ambiental. Os benefícios aparecem não só para a empresa, mas para a população em geral”, frisa Edmir Mesz, supervisor ambiental da Ford Brasil.

Há também a opção de recorrer ao serviço de consultorias especializadas em treinamento de profissionais verdes. Esses especialistas garantem que qualquer pessoa está apta a adquirir hábitos sustentáveis. “Precisamos nos mover urgentemente para mudar a forma como agimos com nós mesmos e com o meio ambiente. Essa necessidade tem feito com que diversas empresas procurem ter equipes sustentáveis”, explica Cristina Mendonça, sócia-diretora da Techni Consultoria, empresa que presta esse tipo de serviço.

A importância da sustentabilidade dentro das empresas é tanta que várias delas já têm se movido para criar núcleos de preservação e conscientização ambiental. Na liderança desse setor, entram funcionários especializados em meio ambiente. Pensando nessa demanda, inúmeras universidades brasileiras têm fornecido graduações e especializações na área. No Distrito Federal não faltam opções: A Universidade de Brasília (UnB) lançou, no ano passado, o curso de ciências ambientais. O UniCeub oferece cursos de extensão em direito ambiental e desenvolvimento sustentável. E a Upis trabalha com MBA em gestão ambiental.


Confira dicas que podem ajudá-lo a ter uma atitude sustentável no trabalho

Não utilize apenas carros particulares para trabalhar. Também dê preferência a outros meios de transporte, como ônibus, metrô e bicicleta

Evite usar diversos copos plásticos para beber água. No trabalho, a dica é andar sempre com um squeeze ou uma caneca

Utilize os papéis que não são mais usados como folha de rascunho. Outra dica é usar, sempre que possível, os dois lados do papel para imprimir informações

Use racionalmente a água ao usar o banheiro do trabalho. Só deixe a torneira escorrer quando necessário

Desligue o computador sempre que não o estiver utilizando

Verifique se os sistemas de iluminação e ventilação estão ligados sempre que você for o último a deixar o local de trabalho.

Fonte: ADMITE-SE MG

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Distrito Industrial para fornecedores da Helibras

O distrito, que já está sendo chamado de vila industrial, será dividido em 40 lotes.

de Luciane Barbosa, Diário do Comércio

A Prefeitura de Itajubá, no Sul de Minas, está implantando um distrito industrial (DI) com o objetivo abrigar as empresas que deverão se instalar no município atraídas pela ampliação da fábrica da Helicópteros Brasil S/A (Helibras). A intenção da administração local é possibilitar a criação de um cinturão de fornecedoras para o fabricante europeu de aeronaves.

A informação é da secretária de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio de Itajubá, Leandra Machado. Segundo ela, o DI, que está sendo chamado de vila industrial, será dividido em 40 lotes. "O objetivo é preencher todos eles como futuros fornecedores da Helibras", afirmou.

De acordo com Leandra Machado, o município já concluiu a negociação com uma empresa da área de tecnologia que será instalada em área próxima à da Helibras. "O valor inicial do investimento será de R$ 5 milhões", disse. Além disso, uma empresa de logística, conforme a secretária, também está negociando com a fabricante de helicópteros e com a prefeitura sua vinda para Itajubá.

A terraplenagem da área que abrigará a extensão da fábrica da Helibras já foi concluída e já foram iniciadas as obras de fundação do novo complexo que adicionará 11 mil metros quadrados à planta atual da unidade, cuja estrutura é de 14 mil metros quadrados. Para a ampliação, conforme informações da empresa, serão investidos R$ 420 milhões. "As obras estão evoluindo muito rapidamente. Está tudo dentro do cronograma", afirmou a secretária. A construção da nova fábrica da Helibras deve ser concluída até o final de 2012.

O projeto do fabricante europeu de aeronaves está sendo implementado para o atendimento de dois contratos com as Forças Armadas brasileiras, um de R$ 375,8 milhões - destinado à modernização de 34 aeronaves -, e outro de 1,8 bilhão de euros.

O segundo acordo resultou de convênio entre os governos do Brasil e da França para o fornecimento de 50 aeronaves para o Ministério da Defesa. A primeira parcela, no valor de R$ 250 milhões, já foi liberada pelo governo federal.


Expansão - Em 2009, a Helibras registrou faturamento recorde. O resultado atingiu R$ 357 milhões, contra R$ 218 milhões no ano anterior, o que representa crescimento de 63,7%. Foram vendidas 63 aeronaves no exercício passado, somando R$ 1,512 bilhão. Com os pedidos fechados em 2009, a Helibras conta atualmente com 80 unidades em carteira, o que equivale R$ 1,613 bilhão.

No ano passado foram comercializadas 31 aeronaves. O volume foi 19% superior ao verificado em 2008, quando a Helibras entregou 26 unidades, conforme informações da empresa.

Atualmente, 75% do controle acionário da Helibras pertencem à Eurocopter, 20% ao governo estadual e 5% ao grupo Bueninvest. A empresa está no Brasil desde 1979 e mantém instalações em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

A Helibras é lider no mercado e responde por 81% do market share no setor de defesa civil e segurança pública no mercado brasileiro. A participação no mercado de aeronaves executivas é de 46% e de 66% para a área militar.

Fonte:http://www.diariodocomercio.com.br/

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Como se dar bem em entrevistas de emprego

É muito importante que você esteja bem preparado para uma entrevista de emprego. De modo algum, você pode “cair de pára-quedas” em uma reunião tão importante. Ou você agrada, ou está fora. Seguindo as regras abaixo, as suas chances de obter o emprego aumentarão consideravelmente:

1- Seja sempre positivo;

2- Analise bem as ofertas antes de dizer não. Saiba considerar;

3- Não faça comentários negativos a respeito de seus ex-empregadores;

4- Responda sempre sob o ponto de vista das empresas;

5- Demonstre entusiasmo;

6- Não seja vago;

7- Seja pontual, apresentando-se com alguns minutos de antecedência ao horário marcado;

8- Vista-se de maneira sóbria e elegante. Seja formal, tenha os cabelos aparados e bem cuidados e, no caso das mulheres, use maquiagem leve;

9- Pratique as respostas para as perguntas mais comuns, tais como “Quanto você quer ganhar?” e “Por que deixou seu emprego anterior?”

10- Nunca minta;

11- Cumprimente o entrevistador com firmeza e confiança;

12- Controle a sua ansiedade;

13- Sente-se com uma postura adequada;

14- Concentre sua atenção no entrevistador. Escute o que ele tem a dizer e responda à medida que for sendo questionado, de forma coerente e segura

15- Deixe em casa cigarros, chicletes e balas;

16- Mostre interesse em conhecer as regras da empresa;

17- Seja você mesmo;

18- Mantenha a objetividade e afaste sinais de desanimo ou abatimento;

19- Lembre-se do velho ditado “ a primeira impressão é a que fica”, pois raramente surgirá uma segunda oportunidade para desfazer uma má impressão.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Oito dicas para falar bem nas apresentações

Reinaldo Polito, especialista em oratória, ensina como cativar uma platéia no mundo corporativo

de Talita Abrantes, EXAME.com

São Paulo - Mais dia, menos dia, todos profissionais precisam encarar a dura missão de fazer uma apresentação oral.
Neste momento, até os mais desinibidos sentem um gelo percorrer o estômago. Afinal, não é tarefa fácil garantir a atenção e o convencimento de um público cada vez mais multimídia.

Para ajudar você a encarar esta tarefa com maestria, conversamos com Reinaldo Polito, professor de oratória da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).

“O grande problema é a falta de concatenação lógica do raciocínio”, afirma o especialista que há 35 anos ensina empresários a como se expressar em público.
Segundo ele, para se livrar dos inimigos do bom discurso é preciso tomar alguns cuidados antes e durante a apresentação.

1. Conheça o público e a você mesmo

Cativar um público não é tarefa fácil. Argumentar de maneira coerente para que ele acate sua proposta? Pior ainda.

Por isso, antes de tomar o controle de uma reunião na empresa, é preciso determinar com clareza quais das suas habilidades pessoais podem contribuir para o sucesso na apresentação.  “Você precisa saber se tem bom humor, se o seu vocabulário é compatível com o público”, exemplifica Polito.

Feito este mergulho para dentro de si, investigue qual o perfil das pessoas que irão acompanhar seu discurso. É com base nessas informações que você poderá definir o grau de profundidade, os argumentos e até o tipo de piada que recheará sua fala.

“Se a platéia é composta por jovens, você fala de futuro, por exemplo. Se são idosos, do passado”, diz o especialista.

2. Planeje de ponta cabeça

O planejamento é essencial para quem quer arrebatar o público durante uma apresentação. Não dá para encarar uma plateia sem ter a estrutura do seu discurso completamente definida na cabeça.

Mas, de acordo com Polito, para fazer isso é preciso inverter a ordem da apresentação. Isso mesmo. Em vez de planejar a estrutura do discurso a partir da introdução, comece pensando na conclusão.

E, depois disso, desenrole a apresentação do fim até o início.Para que nenhum fio de argumento escape do seu planejamento, defina claramente qual o ponto central do seu discurso. Que tipo de pensamentos você pretende motivar na platéia? A que conclusão você quer chegar?

Com base nisso, pense no contexto em que o objetivo do seu discurso está inserido. “Para facilitar o entendimento, dê exemplos da vida corporativa”, aconselha o especialista.

Assim que você desenhar o corpo do seu discurso, parta para a elaboração da introdução. Esse é o ponto chave da sua apresentação. Nesse momento, todos olhares estarão, de fato, voltados para você.

4. Elabore uma introdução sedutora

Você deve apostar todas as suas fichas para cativar o público na introdução. Mas tenha bom senso. Seja direto.

“Mostre quais os benefícios que as pessoas terão ao te ouvir”, explica Polito. “Se o ouvinte está incomodado com alguma coisa, tire o incômodo”.

Agora, se seus superiores são o público alvo da reunião, não faça rodeios. “Mate a ansiedade dessa turma logo no início”, diz.

Assim, se o objetivo do discurso era apresentar os valores de um projeto, vá direto a esses números. Depois, espere pelas dúvidas deles.

5. Tenha um roteiro

Não suba ao palco, nem assuma uma reunião, sem ter consciência de que “apresentações não são testes de memória”. Ou seja, não é necessário decorar todo discurso.

Monte um roteiro com palavras chaves, uma apresentação em slides ou qualquer outra ferramenta que ajude você a recordar tudo o que é indispensável para a sua fala.

Uma dica é não deixar escapar os pontos principais do discurso. Para isso, o professor Polito sugere uma fórmula básica.

Comece contando qual é o assunto. Depois explique de maneira resumida qual o problema em questão. Sugira, então, uma solução. Para torná-la mais clara, use um exemplo do cotidiano ou conte uma história. Por fim, conclua pedindo para a platéia agir.

6. Gerencie as interrupções

Para não perder o fio da meada, defina um critério para a interação do público. As perguntas serão feitas durante a apresentação ou depois?

Se você tem pouco tempo para falar, restrinja as questões do público para o final. Caso contrário, defina isso com base na sua segurança com o assunto.

“Há sempre o risco de ficar encurralado por questões que você não sabe responder. E isso pode minar a sua autoridade”, lembra o professor Polito.

Por isso, ele aconselha: se seu conhecimento sobre assunto em questão não é lá essas coisas, deixe as perguntas para o final.

7. Não se esqueça da sua voz

De nada vale um planejamento bem feito ou uma apresentação de slides de tirar o fôlego, se você não souber usar a sua principal ferramenta durante um discurso: a voz.

Por isso, fique atento para a maneira como modula a voz. “Mantenha um ritmo agradável, pronuncie bem as palavras, repita informações importantes, alterne a velocidade da fala,faça pausas e, depois delas, volte a falar com mais energia”, enumera Polito.

Tenha cuidado com o vocabulário extremamente técnico ou com o uso excessivo de estrangeirismos. Novamente, avalie o perfil do seu público para adequar a melhor expressão.

8. O corpo a seu favor

A linguagem corporal também deve ser alvo de sua atenção durante a apresentação. É preciso coerência entre o que se fala e como se expressa com o corpo.

“O semblante precisa corresponder ao sentimento falado”, explica.

Neste sentido, o professor desaconselha o ato de colocar as mãos nos bolsos ou gesticular excessivamente durante uma apresentação. “Isso demonstra ansiedade”, diz.

Agora, se faz parte de sua personalidade falar demasiadamente com as mãos, não se preocupe. Polito tem uma técnica para domar este hábito durante uma apresentação: “Faça um gesto para cada informação predominante. Faça o gesto, aguarde com calma até a complementação da mensagem, e só depois volte à posição de apoio”.

Para quem deseja ter comunicação eficiente ele avisa: Mantenha sempre o contato visual com a platéia. “Com isso, você analisa a reação do grupo e, além disso, prestigia as pessoas que estão ouvindo você”.

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/carreira/noticias/oito-dicas-falar-bem-apresentacoes-595246.html?v=8#show

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Home office vira solução para fugir da formalidade

JB Online.


DA REDAÇÃO - Pessoas que não conseguem se adequar a procedimentos e políticas internas das empresas ,horários fixos, ordens superiores a serem cumpridas sem intervenções encontraram uma saída para trabalharem mais felizes e sem tanta pressão. São os home offices conceito que cada vez mais vem atraindo profissionais de várias áreas, como webmaster, publicitários e arquitetos.

No entanto, imaginar que a rotina é fácil só porque o patrão não está de olho na execução das tarefas é um erro. Cumprir os prazos e tentar entregar os serviços antes das datas previstas é,de acordo com Tadeu Correia, especialista em tecnologia da informação do Centro de Estudos Alexandre Vasconcellos (CEAV).

– Esse tipo de atitude profissional alavanca uma cadeia de indicações e de elogios por parte do client,o que renderá ao home office novos cliente – afirma.

Entre as vantagens estão a comodidade, praticidade, retorno por produção e ganho de tempo. Mas também há pontos negativos, segundo Tadeu Correia. “É difícil apontar, mas, por parte do profissional, pode ser a falta de demanda dos serviços e, por parte das empresas, a falta de supervisão sobre os serviços solicitados.”

Opção

A falta de empregos tem sido um dos fatores para muita gente optar por trabalhar em casa. Mas quando o negócio começa a andar as vantagens aparecem.

–Quando a coisa começa a funcionar os profissionais tendem a não querer mais trabalhar nos centros urbanos, ter vínculos de horários e obrigações nas empresas. Por sua vez, têm o fator de economia em primeiro plano, pois serão menos impostos a pagar, despesas com transporte, alimentação e obrigações trabalhistas– diz Correia.

Segundo Luiz Murillo Tobias, especialista em marketing, o crescimento do home office coincide com o avanço da internet. “As profissões que utilizam esse recurso são ligadas à área de informática. Basicamente é necessário um computador, uma estrutura básica de mobiliário, linha telefônica e conexão via internet”, conclui.

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/08/09/e090825806.asp

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Empresas já usam o Twitter para anunciar empregos para jovens

de Caroline Pellegrino, colaboração para a Folha

O Twitter entrou na rota dos selecionadores. Para achar profissionais jovens e dinâmicos, já anunciam vagas no site. "O sênior geralmente não usa as redes. Alguns têm preconceito com o Twitter, devido à exposição", avalia Claudia Monari, 44, consultora da Career Center.

Especialistas acreditam que a ferramenta será cada vez mais usada. "A maioria das vagas é voltada para o público de comunicação. Nos próximos anos também serão para profissionais como engenheiros e advogados", afirma Ana Cristina Limongi França, 57, coordenadora do curso de qualidade de vida
da FIA (Fundação Instituto de Administração).

Os jovens também estão de olho nas oportunidades da rede. Atualmente, 75% dos candidatos a trainee buscam vagas em sites de relacionamento, segundo o departamento pessoal da ALL (América Latina Logística).

"Criamos perfis nas redes sociais e publicamos informações sobre a empresa, além de direcionar o usuário para o site com as vagas", explica a responsável pelo programa de trainee da ALL, Marcela Marques Aidar.

A estudante de relações públicas Amanda Allegrini, 18, soube de uma vaga de analista de redes sociais por um anúncio no Twitter. No dia seguinte, recebeu ligação do recrutador e foi efetivada.

DICAS

O publicitário Pedro Thompson Henriques de Andrade, 26, também conseguiu emprego na rede. "Uma amiga repassou a vaga. Comecei a seguir o perfil da empresa e enviei meu portfólio. No dia seguinte fizemos contato e me contrataram."

Para tirar bom proveito da rede social, os primeiros mandamentos são apostar em informações úteis e nunca publicar mensagens de cunho negativo.

"Não contrataria alguém que escreve "que saco, hoje é domingo!" ou "hoje é sexta-feira, não aguento mais trabalhar". Isso demonstra acomodação", afirma Marynes Pereira, 49, "coaching" de carreiras da Provider Solutions.

"Deve-se tomar muito cuidado com as fotos. Não combina um executivo de regata ou uma profissional de biquíni", diz Matilde Berna, 52, diretora de transição de carreira da Right Management.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/790640-empresas-ja-usam-o-twitter-para-anunciar-empregos-para-jovens.shtml

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Desemprego na RMBH em julho foi de 8,3%

de Juliana Gontijo, do Diário do Comércio

Resultado mais baixo desde 1996.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) caiu 0,2 ponto percentual em julho e fechou o mês em 8,3%, após alcançar 8,5% em junho, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação João Pinheiro (FJP), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), divulgada ontem. O resultado do sétimo mês deste ano foi o mais baixo da série histórica, iniciada em 1996, para o período e o menor de 2010 até o momento.

De acordo com o coordenador técnico do levantamento, Mário Marcos Sampaio Rodarte, o resultado se deve à redução de 0,2% (6 mil) no número de pessoas economicamente ativas e à estabilidade no contingente de ocupados.

Em julho contra o mês anterior, a construção civil foi a atividade que apresentou o incremento mais expressivo na criação de vagas, com alta de 6,5%, ou 11 mil postos a mais. Outro segmento que registrou resultado positivo foi o comércio, com 3,6%, ou 12 mil vagas.

Já a indústria apresentou recuo de 5% no número de ocupados na RMBH nesse tipo de comparação. Foram 16 mil postos de trabalho a menos. Em seguida, se destaca negativamente a categoria "outros", que inclui serviços domésticos, agricultura, pecuária, extração vegetal e outras atividades, com retração de 2% ou menos 3 mil vagas. O segmento de serviços também registrou recuo, mas num patamar menor (-0,3%), o que significou queda de 4 mil vagas na Grande BH.

Conforme o levantamento, em julho a RMBH teria 205 mil desempregados, enquanto que em junho do mesmo ano eram 211 mil, o que representou recuo de 2,8%. Na comparação com julho passado, a queda é ainda maior (-25,2%). Naquele mês, o contigente de pessoas sem emprego chegava a 274 mil.

A População Economicamente Ativa no sétimo mês de 2010 foi estimada em 2,471 milhões, total -0,2% inferior ao contabilizado em junho do presente ano (2,477 milhões). Na comparação com julho de 2009, também foi verificado recuo (-1% ou 2,495 milhões). Em julho, o número de ocupados na RMBH permaneceu estável frente ao ano anterior e foi estimado em 2,266 milhões.

De acordo com a pesquisa, o tempo médio de procura por um emprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte foi de 43 semanas, uma a menos em relação ao mês anterior. No que se refere à forma de contratação, no sétimo mês deste ano foi verificado redução do total de assalariados (-16 mil), reflexo da redução do emprego público (-9 mil) e privado (-7 mil).


Fonte: http://www.diariodocomercio.com.br/

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O que não fazer na hora de elaborar seu currículo

  • Não utilizar verbos na primeira pessoa.
  • Utilização de fotos somente quando exigido (recepcionistas, modelos, etc). Evite fotos informais (situação de lazer, trajes íntimos,etc).
  • Não usar papéis perfumados ou coloridos.
  • Muito cuidado com a gramática: erros de português são imperdoáveis. Peça uma revisão para alguém habilitado.
  • O currículo não deve ser longo demais. A média de avaliação de cada CV é de 50 segundos a 1 minuto e meio, se o documento tiver mais de 4 páginas você correrá o risco do seu CV não ser lido inteiramente.O contrário também não deve acontecer: não diminua fonte,compactando parágrafos. O texto ficará desagradável e de difícil leitura.
  • Nunca coloque número de documentos como RG, CPF, CTPS.
  • Não tente rechear o currículo com cursos inúteis: Caligrafia em 1962, Datilografia em 1979... Meditação... Só utilize aqueles relacionados à sua área de interesse e/ou atuação.
  • O item viagens internacionais somente deve estar no CV se forem relacionadas à área de trabalho ou estudo (idioma).
  • Evite frases de efeito/jargões no decorrer do texto ou no final do documento: “sou uma pessoa de fácil relacionamento”, “Se Deus é por nós, quem será contra nós!”.
  • Nada de assinatura ao final do currículo.
  • Evite deixar sua pretensão salarial à vista: opte sempre por discuti-la na entrevista.